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O Barbeiro


“O dono da floricultura vizinha foi ao barbeiro para cortar seu cabelo. Após o corte, perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu: - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário nesta semana. O florista ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista. Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse: - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário nesta semana. O padeiro ficou feliz e foi embora.
No outro dia, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro. Naquele mesmo dia veio um deputado para um corte de cabelo. Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse: - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário nesta semana. O deputado ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.”

O político do passado normalmente era uma pessoa respeitada e representativa da comunidade, pelo seu conhecimento, preocupação social, etc. Ele tomava as dores do eleitores da sua região, e ia à luta procurando atender às suas demandas. Eles tinham consciência de que esse era o seu papel, que deviam àquele povo os votos recebidos, os votos que os elegeram, e poderiam reelegê-los.
Hoje diferente e infelizmente, não e bem assim... O cidadão comum, de acordo com a estorinha acima, normalmente  é   mais solidário com os seus pares do que os próprios políticos que elegeram.  Esses, via de regra se colocam num pedestal, se distanciam do povo, e empenham seus esforços para  atender aqueles que representam maior poder político ou financeiro. Ou então, tomam atitudes midiáticas, na busca de uma maior exposição pública,  para  se tornarem ainda mais conhecidos e assim despertarem atenção dos poderosos da hora, interesseiros também.  Buscam, principalmente,  satisfazer os interesses partidários ou ideológicos dos aliados, para, no finalmente,  viabilizarem sua ascensão política.
Isto é muito estranho. Esses políticos que estão no exercício de mandato, teoricamente, deveriam estar trabalhando para defender os interesses do povo, e não os deles próprios,  ou a de seu grupo político.
O que é mais estranho ainda, é que esse modo de agir, atualmente é aceito como normal por eles mesmos e pela maioria das pessoas, sem nenhum estranhamento, tão comum se tornou.
Em algum momento, esse mesmo povo - trabalhador, cordial, solidário, de boa índole, que é quem elegeu e continua elegendo esses políticos típicos do presente, vai acordar e deixar de votar neles. Esse povo passará a estimular as pessoas que comprovadamente puderem contribuir para a evolução social da comunidade -  pela sua experiência, capacidade, pelo seu comportamento -, a criarem coragem e a se candidatarem. 
Esses candidatos selecionados, munidos de seus propósitos mais positivos,  não mais precisarão ter vergonha de dizer: ‘Sou político’, com receio de  serem confundido com essa maioria vulgar,  que rasteja e urra indignada sem razão, defendendo-se das acusações merecidas, parecendo acreditar na sua inocência, para chamar atenção, e poderem continuar a vagar pelos corredores públicos das nossas cidades, do nosso país, procurando obter vantagens muitas vezes ilícitas e nada sociais. Eles serão excluídos da vida pública.  
O povo, então, irá apoiar os políticos dos novos tempos, dando chance a eles  de se elegerem, de realizar um mandato gratificante para todos.

Aos poucos, novos quadros políticos, compostos por essas pessoas, a nova e purificada classe política, irão substituindo os atuais, numa recorrência virtuosa. 

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