'O Homem que Matou o Facínora', foi a obra prima de John Ford. O enredo é baseado
num conto da escritora Dorothy M.
Johnson. Filmado em preto e branco, em 1962, foi indicado para o Oscar de
1963 na categoria ‘Melhor Figurino’. Elenco composto por John Wayne (Tom Doniphon), James Stewart (Ransom Stoddard), Vera Miles (Hallie
Stoddard) e Lee Marvin (Liberty Valance).
Tom é o maior fazendeiro local, típico vencedor do velho Oeste -
habituado a violência e a natureza inóspita. Insensível, não hesita em
eliminar os fracos. Ele tem intenção e atitude no sentido de conquistar a
'mocinha' da história (Hallie).
Ramson, por seu lado, é um pacato cidadão, vindo do Leste, que,
eventualmente, enfrenta e 'vence', em
duelo, o temido vilão e arruaceiro (Valance), que aterrorizava a típica vila do
velho Oeste americano onde eles viviam.
Ele, com a fama conquistada, casa-se com a Hallie, é eleito Senador, e
vai para Washington.
Anos mais tarde, ao ficar sabendo da morte de seu antigo companheiro (Tom),
volta a cidade, agora como o cidadão mais famoso da região, para o enterro.
Então, fica sabendo a verdade: quem matou o facínora foi Tom, e não ele.
Convoca o redator do maior jornal da região e pede para divulgar a
verdade.
Entretanto, o jornalista decide deixar como
está. Justifica dizendo que a lenda
criada é melhor que a história verdadeira. Este fato deu origem à frase que, embora não esteja no filme,
ficou igualmente famosa:
“Se há um fato e uma lenda, imprima-se a lenda”.
É uma aula de cinema, jornalismo e história.