Há um silêncio que chega com os anos, e ele não é feito apenas da ausência de ruídos, mas da transição suave, entre o que éramos e o que nos tornamos. Aos 60 , você começa a sentir a sutileza do distanciamento. A sala que antes pulsava com suas ideias agora parece cheia de vozes que não pedem mais sua opinião. Não é uma rejeição, é o ritmo da vida. É quando aprendemos que nossa contribuição não está no presente imediato, mas nos rastros que deixamos nos corações e mentes, ao longo do caminho. Aos 65 , você percebe que o mundo corporativo, outrora tão vital, é um fluxo incessante. Ele segue, indiferente ao que você fez ou deixou de fazer. Não é uma derrota, é a libertação. Esse é o momento de olhar para si mesmo, despir-se do ego e vestir a serenidade. Não se trata mais de provar, mas de ensinar, de compartilhar, de ser mentor. A verdadeira realização não é a que se exibe, mas a que inspira. Aos 70 , a sociedade parece esquecê-lo; mas será mesmo? Talvez seja apenas ...