Infelizmente, algumas pessoas se interessarão por nós não para somar e criar laços, mas sim para xeretar, matar sua curiosidade e até mesmo fazer mau uso das informações obtidas. Todo mundo já deve ter cruzado com alguma pessoa que invade os espaços sem ser convidada – espaços físicos e emocionais. Sabe aquele indivíduo que vai perguntando, cercando, percebendo nossa vulnerabilidade para fazer a pergunta certa que lhe traga a informação que ele quer? Pois é, trata-se de uma pessoa invasiva. O mundo está muito corrido e difícil de viver, isso é fato. Nesse contexto, as convivências, em sua maioria, são superficiais, rasas, uma vez que não há quase tempo para desenvolvermos proximidades mais íntimas, pois elas requerem demora, escuta e disponibilidade. Com isso, acabamos com milhares de colegas virtuais, por exemplo, enquanto, na vida real, a solidão parece ser a companheira mais fiel que existe. E, quando alguém demonstra interesse por nós, pela nossa vi