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Mostrando postagens de maio, 2018

Exercício invisível do poder

O foco do poder não está na política, mas na economia. Quem comanda a sociedade é o complexo financeiro-empresarial com dimensões globais, observando conformações específicas locais. Portanto, os donos do poder não são os políticos. Estes são apenas instrumentos dos verdadeiros donos do poder. Os verdadeiros protagonistas do exercício do poder são invisíveis. O que vemos, na verdade é uma narrativa fantasiosa construída de forma planejada para ter aparência de realidade, criando a sensação de participação consciente e cidadã dos que se informam pelos meios de comunicação tradicionais. Atualmente, na média, os grandes meios de comunicação não se constituem mais em órgãos de ‘imprensa’, ou seja, instituições autônomas, que atuam com objetivo de divulgar notícias, de forma independente. Eles podem ter sido comprados ou cooptados por interesses de grandes conglomerados econômicos, e passado a integrar o complexo financeiro-empresarial que comanda o poder invisível. E assim send

Super Ação

P or conta da recente greve dos caminhoneiros, o dono do posto de combustível -que ainda tinha estoque disponível-, passou a vender o litro de gasolina   a partir R$ 6,50. O Ceasa a vender a saca de 50kg de batata, que ontem custava R$ 70,00, a R$ 200,00. O supermercado a vender o quilo de tomate, que ontem custava R$ 4,00, a R$ 8,00, entre outros abusos oportunistas. Lamentável! E é só político que é ladrão, corrupto?! Humm?!   Soube que, quando no passado numa cidade americana ocorreu um furacão, a maioria dos supermercados, farmácias e postos de combustível locais, passaram a vender seus produtos a preço de custo, para ajudar a população prejudicada a superar aquele momento. Ótimo exemplo.  A reação dos produtores e comerciantes durante a greve, evidenciou o problema cultural do Brasil. A maioria do nosso povo ainda não está amadurecida o suficiente para conseguir separar situações de crise humanitária das de mercado; o que aceitável moralmente, do que não é. Habitual

D. Pedro I, primeiro Imperador do Brasil

A história do primeiro imperador não termina ao deixar o Brasil. Em Portugal, ele venceria uma guerra civil contra seu irmão tirânico. Sabe por que a colônia de Portugal é hoje um país só, enquanto o lado espanhol virou Argentina, Paraguai, Chile, Peru, Equador etc.? Em grande parte, é por causa de um cara mulherengo e temperamental que, aos 23 anos de idade, proclamou a independência no meio de uma crise de diarreia. Durante muitos e muitos anos, essa foi a imagem que nós fizemos do primeiro imperador, o homem que garantiu que o Brasil virasse este país de 8,5 milhões de quilômetros quadrados. Dom Pedro I só reinou por dez anos, mas foi o suficiente para segurar nossos territórios – com exceção da Cisplatina que, em 1824, se tornou o Uruguai. Depois, Pedro voltou a Portugal, onde se tornou um dos estadistas mais avançados da Europa. Nascido em 1798 no Palácio de Queluz, a casa oficial da família real portuguesa, em Lisboa, ele tinha um nome longo e pomposo: Pedro de Al

O Bairro das Olarias Paulistanas – O Tatuapé

Paróquia Nossa Senhora do Bom Parto A trajetória do Bairro do Tatuapé começa junto com Brás Cubas, fundador de Santos, no ano de 1560. O explorador, que buscava ouro, decidiu subir a Serra do Mar com seu amigo Luís Martins e um grande número de criados. Chegando ao planalto se depararam com um grande ribeirão do Tatu-apé (que em tupi quer dizer ‘caminho do tatu’) e decidiram seguir seu curso. Contudo, ao chegar à foz deram de cara com o Rio Grande, atualmente conhecido como Tietê, e decidiram ficar por ali. Nessa região, eles instalaram um rancho, um curral e várias casas. Por ser uma região fértil, eles começaram a desenvolver criações de gado, porcos e várias outras culturas, entre elas, a de cana e uva. Vale o destaque que a cultura de uva ficaria famosa nos anos seguintes devido a boa qualidade do vinho que era feito nessa região. Contudo, essa ‘paz’ durou pouco tempo. Devido a invasão francesa que ocorria no Rio de Janeiro, Brás Cubas foi obrigado a deixar tudo

Morro do Chapéu

Morro do Chapéu é uma cidade da Bahia, da região da Chapada Diamantina, conhecida pela delícia de sua temperatura média, pela beleza da ‘Ferro Doido’ e pelo Centro de Pesquisas Ufológicas de ‘seu’ Alonso. Recentemente, outra façanha de ‘Morro’ me encantou mais ainda: há cinco anos, um empresário da cidade, Luciano da Casa do Pão, resolveu dar uma pequena mostra de solidariedade para ajudar estudantes da rede pública no seu desempenho escolar. Começou doando um computador para o aluno que tivesse o melhor aproveitamento ao longo do ano. Isso já deixou a comunidade estudantil atenta e empenhada em ganhar o cobiçado prêmio. No ano seguinte, outros empresários e profissionais liberais juntaram-se a Luciano e ampliaram o leque das premiações: notebooks, motos, uma agência bancária local ofereceu uma poupança de R$ 2.000,00 (dois mil reais), a dentista do lugar entrou com tratamento ortodentário por um ano. Além disso, aos melhores das séries finais do fund

Nonagenários paulistanos contam sobre os prazeres que os mantêm na ativa

Antonieta Biondi Assumpção, 91, moradora do Alto da Boa Vista, na zona sul É impressionante como a história da vila italiana de seis moradas, na rua Visconde de Parnaíba, no Brás, vem, com riqueza de detalhes, à memória de Antonieta.  Os pés de goiaba, pera, ameixa e cereja perfumavam todo o quintal. O aroma das frutas ora se misturava à fumaça dos trens, ora à neblina dos fins de noite outonais. Do forno a lenha emanava um cheiro de pão italiano de dar água na boca. Embaixo dele, ficava o galinheiro, onde a então garotinha se punha a retirar os ovos do dia. Quase todos os adultos dali eram de uma mesma família, imigrantes da região de Felitto, Salerno (Itália), como o avô dela, Antônio Di Dario. Eles só falavam italiano. A menina cresceu compreendendo tudo, mas o português foi imperativo, ainda mais quando, aos 21 anos, ela teve que cuidar dos quatro irmãos após a morte da mãe, Luiza. Quem diria que, mais de 70 anos depois, esse universo italiano voltaria

Esse é o seu melhor ?

O Poder do Treinamento Mental  Erik Bertrand Larssen,   Editora Vozes Registro de marcações feitas por mim durante a leitura da obra de Erik Bertrand Larssen. O autor parte do princípio que cada pessoa tem o seu modo ideal de ser. Orienta como definir e estabelecer metas, bem como atuar para alcançar. Bertrand é o fundador da empresa de treinamento mental Bertrand AS, que ajuda gerente de negócios e atletas olímpicos a atingir seus objetivos. Seus métodos e técnicas têm sido ligados ao crescimento econômico de empresas internacionais, como a Microsoft e a Boston Consulting Group (BGG). Entre seus clientes de esporte de alto nível, destaca-se Suzann Pettersen jogadora de golfe feminino, que atualmente é a nº. 5 do mundo. Os capítulos do livro seguem, na média, a progressão que usa ao trabalhar com as pessoas. Está dividido em duas partes:  A primeira se refere ao cotidiano, consciência, decisões, definição de metas e desenvolvimento de bons hábitos. Nesse estágio, co