“- 'Ah', disse o rato, 'o mundo torna-se a cada dia mais estreito. A princípio, era tão vasto que me dava medo. Eu continuava correndo e me sentia feliz com o fato de que, finalmente, via à distância, à direita e à esquerda, as paredes. Entretanto, agora, essas longas paredes convergem tão depressa uma para a outra, que já estou no último quarto, e, lá no canto, fica a ratoeira para qual eu corro'. - 'Você só precisa mudar de direção', disse o gato, e o devorou.” Franz Kafka, Tradução: Modesto Carone Uma pequena alegoria sobre os nossos medos e os esforços que realizamos - por vezes em vão - para superá-los. As paredes citadas na fábula são os muros, construídos por nós mesmos ou não, representando os nossos medos, que limitam a nossa vida, subtraem o livre-arbítrio e, assim, a alegria. Esses muros, se não forem derrubados, irão nos limitar, impedir que manifestemos toda a nossa potencialidade. Podem acabar nos leva