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Escolhas


O escritor americano William Styron explorou o drama da escolha em seu livro “A Escolha de Sofia”. Conta a história de  uma mãe judia, que é forçada por um soldado alemão a escolher entre o filho e a filha, ainda crianças. Teria que decidir qual seria salvo e qual seria executado. Se ela não escolhesse um, ambos seriam mortos. No limite da decisão, ela opta por poupar o garoto que,  por ser mais forte teria mais chance de sobreviver – fato que ela não pode confirmar, pois nunca mais teve notícias dele.
Este é um exemplo de uma grande decisão. Uma decisão cujas consequências ela teve que carregar para sempre.  Existem outras decisões, mais simples, do tipo: qual cor de roupa vou vestir hoje,  o que devo fazer antes do que no meu trabalho, o que vou comer no almoço, etc.
Estamos decidindo do tempo todo; faz parte do nosso dia a dia. Entretanto, todas as decisões, desde as mais complexas até as mais simples, têm algo em comum:“Sempre que escolhemos alguma coisa, descartamos outras”. Portanto, é sinal de maturidade aprender a conviver e otimizar nossas escolhas.
Não existe uma regra infalível para escolher bem. Porém, existem alguns passos que podem ajudar. Por exemplo:
·          Entre todas as escolhas a serem feitas, definir  o que é prioritário, mais importante e começar por aí.
·          Procurar se informar o mais possível sobre o assunto
·          Fazer uma análise cuidadosa da situação 
·          Considerar o maior número possível de variáveis
 ·          Descartar o que não quer para você.
Todos os itens são importantes, mas este último merece uma atenção especial. Ele normalmente é desconsiderado, o que  é ilógico, considerando que as  decisões são nossas, bem como as suas consequências. Para descartamos o que não queremos, implica em se ter  autoconhecimento,  saber o que sentimos diante de cada variável. O descarte, bem como a decisão, deve ter como base o sentimento do que realmente é o melhor para nós, independentemente da opinião dos outros.  Quando agimos assim, sentimos um grande alívio após a decisão tomada, mesmo que não alcancemos o objetivo pretendido - pelo menos não nos violentamos.  
Toda escolha, assim como toda exposição, enriquece a nossa vida. Se refletimos antes e durante a decisão, como sugerido, e também depois, sobre as consequências decorrentes, vamos adquirindo um experiência decisória que nos dará mais segurança nos próximos casos.  Pouco a pouco, esse conhecimento acumulado tornará nossas escolhas cada vez menos sofridas e mais acertadas.

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