Na Índia, numa praça, uma senhora olhava no chão aqui e ali, procurando
alguma coisa. Os que passavam por ali notaram e perguntaram o que ela estava procurando. Ela
disse que procurava uma agulha, muito importante para o trabalho que tinha que
fazer.
Algumas pessoas também ouviram a resposta, e todos começaram a ajudá-la
na busca. Depois de certo tempo, não encontrando , perguntaram-lhe onde,
exatamente, a perdera.
Ela disse que havia perdido na casa dela, mas que lá estava muito escuro,
e que, então, tinha vindo procurar na
praça, onde estava mais claro.
Todos ficaram atônitos. Então, ela
começou a rir, e disse que era uma monja e que, com essa encenação, pretendia
apenas passar uma mensagem para as pessoas:
“Não adianta procurar externamente algo que perdemos dentro de nós mesmos”.
Por exemplo, se somos infelizes, nenhuma festa, viagem, etc. irá nos
trazer a felicidade de volta.
Nesse caso, temos que parar,
refletir, buscar encontrar a causa dessa tristeza na memória dos nossos
sentimentos e, conscientemente, revalorizá-la, racionalizá-la.
Só assim será possível encerrar este ciclo e se liberar para poder
vivenciar outros ciclos, mais felizes.