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Transição

Vivemos dias de transição, um momento único, de extraordinárias transformações. 

Há sinais evidentes de que estas sejam as últimas décadas de uma era muito importante na história da humanidade. Naturalmente, após esta há de surgir outra. A questão é: ‘ Como ocorrerá?  Como será essa outra?’

De acordo com o pensamento de muitos espiritualistas,  esse momento de transição ocorrerá em cinco escalas,  da de menor para a de maior intensidade.  Em princípio, deverão ser marcadas por acidentes naturais, a maioria decorrentes da agressão recorrente do homem contra si e contra o seu próprio planeta. Esses momentos de transição não terão claramente definidos o seu princípio e fim. Situações próprias do período que estará se  encerrando – o passado, conviverão simultaneamente com as próprias do período que se iniciará– o futuro.

Haverá muita destruição, morte, doença, sofrimento. No finalmente,  após a expiação, da depuração decorrente,  emergirá um homem,  uma sociedade, um mundo melhor, regenerados.

Dentro da teoria que o Universo é vivo e de que está em constante transformação, imagina-se que ele, o Universo, também tenha uma ‘razão’, que tudo que acontece esteja considerado dentro de um planejamento, observando uma partitura foi composta por alguém, com algum propósito além do existir.

Qual o papel do homem nesse contexto? É  uma coisa difícil de se definir com certeza. Entretanto, se considerarmos que a humanidade está sendo capaz de transformar, de ‘machucar’ parte desse grande organismo,  eu diria que ela é importante, e que os ‘administradores’ devem estar preocupados com o seu destino.

Nesse processo, surpreendentemente, um amigo meu foi contatado por alguém, ou por um grupo, que se identificou como sendo  ‘Guardiões do Universo”.  Fizeram a ele um convite para participar desse momento de transição.

Procurei resumir essa comunicação e as que se sucederam, com o que chamo de ‘cartas’, abaixo.  Esse convite, surreal até onde podemos entender,  independentemente de quem o fez,  causa espécie também por ter sido feito a quem foi.  Esse meu amigo é uma pessoa que admiro muito. Porém, mas não é  poderoso, nenhum líder carismático, midiático. Embora de inteligência acima da média, é um ser humano comum, organizado, dotado de muito bom senso, consciência social, e princípios cristãos.

Coincidentemente, seu nome é Paulo de Tarso, homônimo do Paulo de Tarso, também chamado de Apóstolo Paulo, Saulo de Tarso, e São Paulo. Ele foi um dos mais influentes escritores do cristianismo primitivo, cujas obras compõem parte significativa do Novo Testamento. Isto talvez tenha algo a ver – quem sabe

Convite
Carta 1

Sr. Paulo de Tarso

Temos estando observando, já há muitos anos, a sua vida. Não só o que faz, mas também seus sonhos, motivações, sentimentos.

Notamos que o senhor  é uma figura singular, com brilho próprio e especial.

Concluímos que a projeção da sua energia, certamente, criaria cenários que modificariam positivamente o futuro da humanidade. Diante disso, pedimos sua permissão para tomarmos as providências necessárias para tornar isso realidade.

Em contrapartida, garantimos que todas as suas iniciativas, a partir de então,  terão a simpatia do universo e da maioria das pessoas. E elas, naturalmente, serão recompensadas como devem ser, como o senhor espera. Desnecessário dizer que as pessoas, o mundo, aos poucos, tomarão o formato idealizado pelo senhor, e lhe serão sempre muito familiares e assertivos.
  
Basicamente é isso. Aguardamos sua anuência para darmos o start necessário para implantação do plano.

Atenciosamente,
Os guardiães do Universo


Resposta
Carta 2

Prezados Senhores,

Agradeço a sua atenção e as palavras elogiosas. Sou levado a acreditar que as suas motivações sejam as melhores possíveis. Considerando a sabedoria que os senhores devem ter acumulado durante o que seria a eternidade para mim,  não tenho a pretensão de avaliar e, muito menos, de desmerecer suas conclusões. Tenho convicção da sua correção. Entretanto, gostaria de poder colocar algumas ponderações,  considerando, pelo pude depreender, que a sua intenção é a promoção de um mundo melhor.

Conhecendo-me como me conheço, e aos meus semelhantes, creio que não seria temerário afirmar que, se o meu modo de ser, as minhas ideias, os meus sonhos, forem projetados e assumidos por todos, eu não teria motivação para tê-los.  E, do ponto de vista dos outros, seria a mesma coisa pois, nesse caso, eu e eles  seríamos praticamente um só.

Com base em toda a experiência que acumulei nestes anos,  fui levado a acreditar que a diversidade, a dificuldade - apesar da inconveniência, do  sofrimentos que podem nos causar -, constituem o cenário perfeito para a nossa evolução, crescimento, realização.

Além disso, nós não teríamos aquele brilho que passamos a ter quando acreditamos em alguma coisa, quando sofremos oposição, quando temos dificuldade para implantá-la, e  somos levados a lutar contra tudo e contra todos, num processo misto de convencimento, transformação, realização.

O ser humano, sem antagonismo, eventuais frustrações e satisfações, próprios do jogo da vida, dificilmente conseguirá realizar as transformações que constituem os degraus que viabilizam a escalada da sua evolução pessoal e social.

Portanto, em princípio, declino a sua oferta, e peço reconsiderar suas conclusões. Caso contrário, certamente, daqui algum tempo, os senhores teriam  que recomeçar tudo de novo para atingir os objetivos pretendidos.

Att.  PT


  
Contra Resposta
Carta 3

Sr. Paulo

A tarefa que a humanidade terá pela frente é imensurável. Não só pelo tanto a ser feito, mas, principalmente, pela forma. Se não começar certo, se não tiver as fundações adequadas, não será construído como poderia ser, e carregará consigo a semente do fracasso futuro.

Sua resposta veio confirmar o que imaginávamos. Ainda consideramos  o seu perfil  o ideal para o que pretendemos.  Observe que o senhor, numa situação na qual está em posição de nítida desvantagem com o poder que representamos, mesmo assim levantou um argumento de tal forma procedente que, caso não estivéssemos preparados, muito conscientes do que queremos e de quem o senhor é – o que representa e o seu potencial – poderia nos ter convencido a desistir, a aceitar a sua negação como definitiva.

Entretanto,  em um universo constituído de pessoas semelhantes ao senhor, os questionamentos que forem feitos, as respostas e atitudes que se verificariam, trariam na sua essência basicamente  o seguinte:

§  Honestidade
§  Humildade
§  Desprendimento
§  Respeito ao próximo
§  Responsabilidade social
§  Iniciativa
§  Atitude
§  Racionalidade

Acreditamos que  essas características, aplicadas desde às coisas mais simples até às mais complexas,  constituirão a sociedade ideal para habitar esse planeta, de uma forma produtiva e colaborativa com todos os seres e  todas as entidades, e forças, que devem coexistir nesse nosso universo, para cumprirmos o nosso destino comum, sermos quem devemos ser.

Para facilitar a compreensão do que vou lhe dizer em seguida, cito um outro ser humano especial, o pensador, filósofo, Friedrich Nietzsche. Ele, corretamente, fez a seguinte observação:

‘Tudo é curvo; o próprio tempo é um círculo. Tudo o que pode acontecer já deve ter acontecido”.

Portanto, concluindo. Saiba que esta nossa conversa tem apenas o sentido de revelar algo que o senhor sabe, mas que não tem consciência. Tudo o que o pretendíamos, já aconteceu!  Sua energia projetada viabilizou a evolução da humanidade, do seu planeta, da melhor maneira possível. E, em decorrência, contribuiu significativamente para o equilíbrio e manutenção daquele do qual somos os guardiões, o Universo.

Neste momento,  prestamos a nossa homenagem ao senhor, paradigma dessa nova e ideal civilização.

Com todo nosso respeito. 



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