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O Sistema



“Esse Joesley, coitado, é um idiota útil e até hoje não entendeu. Cheio de si, alega que conhece e se adapta bem ao ‘sistema’. Não percebeu, coitado, que foi apenas usado por esse ‘sistema’.  Que foi uma criação do tal ‘sistema’.
 O ‘fenômeno’ Joesley - que apareceu do nada e meteoricamente se transformou num dos homens mais ricos do Brasil - foi criado nos anos Lula à custa de dinheiro do BNDES. Não percebeu, o pobre coitado, que estava sendo transformado apenas num operador.  Um doleiro de luxo.
Casou com a moça bonita da televisão, viveu um período de opulência e glamour, porque precisavam colocá-lo numa posição acima de qualquer suspeita. Mas o ‘sistema’ estava ali, o tempo todo, de olho nele. Estavam engordando o porco para depois devorá-lo.
O ‘sistema’, neste caso, é uma seleção de políticos traiçoeiros que são donos do Brasil há anos. Os caciques.
O ‘sistema’ é suprapartidário.  Todos eles sabiam que um imbecil feito o Joesley seria importante em algum momento. O sujeito se transformou numa caderneta de poupança desses políticos e partidos.
Precisa ajudar o Lulinha!  Chama o Joesley.
Precisa de dinheiro para a campanha de fulano!  Chama o Joesley.
Precisa calar a boca do Cunha!  Chama o Joesley.
Precisa pagar o advogado do Aécio!  Chama o Joesley.

Joesley era um caixa eletrônico ambulante de políticos e partidos, recheado de dinheiro nosso - seu e meu - desviado para inflar suas empresas. Joesley, que se julga malandro, foi o otário de plantão para os políticos da velha guarda. Esses sim, ratazanas experientes.

Um malandro de verdade não teria caído nesse conto. Joesley só percebeu que era o mais trouxa de todos no começo desse ano, quando a corda começou a ruir para o seu lado.
Justo ele, que se imaginava amigo do rei, acima do bem e do mal, com acesso a toda essa ‘gente importante’ que jamais teria conhecido.  Joesley é um deslumbrado. O tempo todo fala de suas reuniões com os políticos como se fosse um igual. Se gaba da Ticiana, deslumbrado que também está de casar com uma subcelebridade.
Joesley é isso.  Um ignorante, um trouxa, um deslumbrado que foi usado pelos políticos experientes até que percebeu que o ‘sistema’ o tinha expurgado. Aí começou a gravar tudo. Até o Temer.
Saiu com seu gravador vagabundo tentando se munir de provas que pudessem ser negociadas. Foi então que encontrou o Janot.
Janot sabia que tinha os dias contados na PGR.  E sabia quem era o verdadeiro Joesley. Sabia que poderia sair da PGR como o homem que derrubou a República.  Era só fazer Joesley falar e mostrar suas gravações.
Então fechou aquele acordo de delação premiada de pai para filho. Joesley abriria o jogo e sairia livre. Joesley, claro, acreditou.  Afinal era o amigo do rei, o "’sistema’ veio salvá-lo, pensou.
Janot só não sabia de duas coisas:
1. Joesley não tem competência para incriminar ninguém. Ao contrário. Só ele se queima, porque o ‘sistema’ é mais esperto. Nem comprar gravador ele sabe. Então o acordo acabou não servindo para nada, a não ser expor a estratégia de Janot e a safadeza de Joesley.
2. Que o ‘sistema’ está, também, acima dele (Janot) e já havia corrompido até seu braço direito, Marcelo Miller, que já operava ao lado de Joesley.
O ‘sistema’ é mais poderoso que Janot, Joesley, você e eu. O ‘sistema’ ferrou o Joesley, o Janot e o Marcelo Miller. E está aos poucos esvaziando a Lava Jato.
Mas isso a gente sabia. E talvez justamente por isso a gente não bate mais panelas nem sai as ruas. Inconscientemente aprendemos que somos todos Joesleys: trouxas que o ‘sistema’ utiliza nas eleições e depois dispensa. Só não ficamos ricos, nem casamos com a Ticiana.”   UA



(JA, Set17)

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