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Meu mundo hoje

 

Rotina

Meu mundo hoje é bem limitado e organizado.

Moro num condomínio no litoral Norte de São Paulo – entre Ubatuba e Caraguatatuba. É um local próximo da praia.

Hoje passeando com meu cão, um jardineiro desconhecido me perguntou se eu morava aqui. Respondi que sim, e ele disse: ‘Isso aqui é um Paraiso!’.

Eu nunca tinha pensado nisso, mas é verdade: bonito, limpo, seguro, tranquilo...

Sou casado, mas minha esposa tem suas rotinas, independentemente das minhas. Minhas filhas são adultas; duas moram em São Paulo, e outra, a mais velha, em Petrópolis. Elas, naturalmente, seguem suas próprias vidas.

Levanto-me sempre no mesmo horário, às 7h15, seja qual for o dia da semana, e arrumo a nossa cama.

Tomo o banho diário, faço a barba, escovo os dentes, e desço para preparar meu café da manhã. Em seguida coloco o lixo da casa do dia anterior para o lixeiro recolher - exceto nas 4ªs feiras, seu dia de folga-, e dou uma volta no quarteirão com o cão da casa. Se for um dia de Sol, tiro a camisa, e aproveito esses 15 a 20m para ganhar um pouco de vitamina D.

Em seguida tomo meu café da manhã (banana e maça, cozidos no forno de micro-onda, e coalhada com mel), vendo o noticiário do dia na TV.

Subo para o escritório, que fica no mezzanino da casa, ligo o computador, acesso e processo as mensagens recebidas. Pago as contas do dia e, por volta das 10h30, desço para preparar e tomar um café expresso. Enquanto o café está sendo feito, ponho o Buggy para funcionar, por cerca de 3m.

Subo para o escritório novamente, leio e escrevo o que for, e, às 12h10, desço para preparar o almoço do cão. Em seguida, fico vendo o noticiário na TV até minha esposa avisar que o almoço está servido. 


Após o almoço e escovação de dentes, volto para o computador onde fico até às 15h30.  Então, desço preparo e tomo outro café expresso – sempre precedido por um copo de água. Retorno para o computador, onde fico até às 17h. 


Desço, e vou dar outra volta com o cão – agora um pouco mais longa. No retorno, após dar um biscoito para ele – recompensa, subo na minha bicicleta e faço um tour por cerca de uns 30m.

Volto, arrumo os móveis da área externa da casa – levanto as cadeiras para evitar que sejam utilizadas pelos gatos durante à noite –, e me sento no sofá da sala para ver séries policiais na TV (NCIS, Hawaii 5.0), até às 20h.

Então, preparo meu lanche da noite, vejo o noticiário diário da TV e, em torno das 21h, subo para me preparar para dormir. Enquanto isso, continuo vendo o noticiário diário da TV.  Preparado – trocado, cama arrumada, dentes escovados -, desligo a TV, e, antes de me deitar para dormir, leio cerca de 10 páginas do livro do momento. Sempre tenho algum livro para ler após terminar o do momento – normalmente são livros que contam a história de alguém ou de algum lugar, ou livros que abordem alguma teoria que considero interessante.

Bem, é essa a minha rotina diária. Às vezes, quando não tenho nada compulsório para fazer, escrevo o que me vier à cabeça, que possa servir como um registro histórico de alguma coisa, ou que faça parte de algum pensamento, ideia ou teoria que venho desenvolvendo. 

Aliás, criei e administro um blog, o UCPO (Uma Coisa Puxa Outra) - link abaixo -, onde posto algumas das crônicas que escrevi, que considero interessantes ou importantes.

http://www.umacoisapuxaoutra.com/

Relações 

As relações familiares são limitadas. Além de minha esposa, tenho contato frequente com minhas filhas e respectivas famílias (das duas mais velhas). A mais nova mora sozinha em São Paulo, e a visitamos sempre que temos que ir lá – normalmente por motivos médicos, pois  nosso convênio atende apenas nessa cidade. 

Com relação aos demais parentes, irmãos, primos, mantenho apenas contatos eventuais.

Aqui onde moro é um local de veraneio. As pessoas normalmente vêm para passar o fim de semana, e vão embora. Mas, além disso, confesso que não tenho interesse em desenvolver novos relacionamentos de amizade. As épocas mudam, as pessoas também, e os interesses iniciais, que servem de alicerce no início de qualquer relação, são efêmeros. Normalmente passam, deixam de existir para algum dos lados, ou perdem o significado com o tempo. Para manter a validade necessário que a relação seja alimentada positiva e frequentemente.  

Os contatos escolares e profissionais foram sendo engolidos pelo tempo, não foram cultivados por isso ou por aquilo, e, atualmente, praticamente inexistem. 


Amigos restam alguns poucos que procuramos frequentar e compartilhar experiências, o que é dificultado pela distância. Moramos fora de São Paulo, onde mora a maioria deles.  

Financeiro

Trabalhei a vida toda e até me aposentar. Durante esse tempo consegui criar um patrimônio que permite subsistirmos hoje, sem baixar muito o padrão habitual. Nossas filhas são independentes nessa parte e, em caso de alguma emergência, necessidade, tenho certeza de que ajudarão, dentro de suas possibilidades.


(JA, Jan24)

 

 

  


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