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Servir


“Uma talentosa menina de 13 anos ganhou um prêmio num concurso de canto, e, por conta disso, foi convidada para cantar o hino nacional, num estádio de futebol lotado, antes de do início de uma partida importante. 
Na hora de cantar, todos aguardando, ela percebeu a grandeza do momento e a sua fragilidade. Começou a tremer, engasgou, esqueceu a letra .... deu um branco!
O público não perdoou e começou a 'zoar', ameaçando  vaiar.
O técnico de um dos times, que estava próximo dela,  diante da situação, se adiantou, se colocou a seu lado, e começou a cantar, incentivando a menina e o público a cantar também.  A  cena foi emocionante. Sua iniciativa salvou o momento.”
Diante desse fato, a questão que fica é: ‘Por que só o técnico tomou a  iniciativa  de ajudá-la, enquanto que os demais, em volta dela, só observaram estupefatos... ?'
É simples: ‘Ele teve uma  atitude que poucos estão preparados para ter. Demonstrou solidariedade e desprendimento.'  Naquele momento, se sujeitou a SERVIR. Uma ação dessas, na hora certa, faz uma grande diferença em termos de resultado.
A palavra ‘Servir’, tem uma conotação pejorativa - é uma ação própria de um servo, de um subordinado. Porém, servir nem sempre é um ato de submissão; pode ser também, como foi neste caso, um ato de nobreza. 
Em administração é muito comum hoje em dia a denominação ‘Líder Servidor’. O líder servidor é aquele que tem como estratégia ajudar seus liderados a aprenderem o que precisam saber, a se superarem, a encontrarem soluções. Ele elimina barreiras e, ao mesmo tempo, promove um ambiente de solução criativa de problemas.
Também tem consciência de  que não existe melhor maneira de conquistar o respeito dos seus funcionários do que se colocar por algum tempo na pele deles – o técnico se colocou na pele da menininha e sentiu o que ela estava sentindo;  imediatamente soube que tinha que fazer algo, quando aconteceu o que aconteceu. .
A liderança exercida assim se fundamenta numa empatia tal, que faz com que o líder tenha facilidade para compreender, entender, o ponto de vista do subordinado. Ele vê coisas tão bem, tanto pelo ângulo dele próprio, como pelo do outro. Assim,  cria uma ponte entre eles o que facilita o entendimento, a correção, motivação, e a obtenção de resultados.
Podemos dizer que a liderança servidora cultua o chamado ‘Amor Devocional’, ou seja, o amor que cria a disposição para conhecer e a atender as necessidades, os interesses, e o bem-estar da outra pessoa, independente de como se sinta.  Na prática, isso pode ser complicado, pois existem pessoas e pessoas. Fazer isso com quem gostamos, pode ser tranquilo e fácil de aplicar. Porém, muito pelo contrário, se tivermos que trabalhar com pessoas com as quais não temos afinidades, que são resistentes, e que nitidamente lutam contra. Nesse último caso, embora inicialmente seja difícil, aos poucos, à medida em que forem surgindo os resultados, a resistência irá ceder, e a ação tornar-se-á prazerosa, compensadora.  
Por conta disso, ao contrário do que ocorria até recentemente – quando o  líder era aquele que só fazia planejamento estratégico, e mandava executar -, ele passou também a participar da execução. Além disso, acompanha o desempenho das pessoas da sua equipe, periodicamente, de uma forma recorrente; oferece orientação quando necessário e cobra resultados. Eventualmente, dá  um tapa na mesa para demonstrar a sua autoridade.
Um exemplo prático de líder servidor, é a atuação de Jesus Cristo na divulgação da sua ‘Verdade’, como descrito na Bíblia.  O mais marcante do seu processo evangelizador foi muito mais o seu exemplo, seus atos, do que as suas  palavras.  Quando expulsou os mercadores do templo; quando defendeu a mulher que seria apedrejada; quando transformou água em vinho, naquele casamento; quando soube que seria traído por um de seus discípulos e, mesmo assim, não teve nenhuma atitude contra ele; e por aí vai.  Considerando o sucesso da sua causa, podemos inferir a eficácia do seu desempenho.
Portanto, o líder servidor faz com que  cada integrante da sua  equipe saiba exatamente o que deve fazer e como. Logo, todos alcançarão os melhores resultados possíveis.  Fazer bem o que deve ser feito, leva a as pessoas a  uma maior autoestima, a serem mais felizes no seu dia a dia. E, consequentemente, a terem menos problemas de saúde, a viverem mais.

“A melhor maneira de se conseguir realizar, é atender as necessidades daqueles que possam participar da ação. Só quem serve, será servido. “


(JA, Jun14) 

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