O quadro retrata o líder chinês Mao
Tsé-Tung. O artista plástico Liu Chunhua, nome associado a diversas telas e
cartazes de propaganda da China comunista, é o autor de 'Presidente Mao no caminho a Anyuan’.
Em 1968, quando foi concluído, o regime liderado por Mao avançava com a
Revolução Cultural, reforçando a ideologia comunista, os valores chineses e
extinguindo traços de capitalismo do país, mirando sobretudo na juventude. O
quadro de Liu Chunhua – reproduzido milhões de vezes –
retrata um feito de 1922, quando Mao foi para a província de Anyuan, onde
organizou um enorme protesto de mineiros que, posteriormente, se uniram ao
exército do líder chinês.
O quadro é ‘Washington cruzando o Delaware’, de Emanuel Leutze, concluído em 1851. A tela reforça simbolicamente o heroísmo
e liderança daquele que se tornaria, em 1789, o primeiro presidente americano.
A cena retrata a travessia pelo rio Delaware rumo a Trenton, no estado de Nova
Jersey. Graças à estratégia adotado por Washington, a “Batalha de Trenton” rendeu
uma vitória fácil para os americanos. A obra do alemão Leutze está exposta no
Metropolitan Museum of Art, em Nova York.
‘Lenin na fábrica de Putilov’ representa o discurso feito aos operários grevistas.
O evento fez parte de uma série de levantes que resultaram na revolução de
fevereiro no país. O quadro é produzido em 1929, cinco anos depois da morte de
Lênin, líder bolchevique e teórico da revolução comunista soviética. Seu autor, Isaak Brodsky, um dos
representantes do chamado realismo socialista, é reconhecido por seus trabalhos
sobre Lênin. A obra faz parte do acervo do Museu Russo, em São Petersburgo.
O mural ‘Do Porfirismo à Revolução’ retrata
período que compreende parte da Revolução Mexicana. A obra, de autoria de David Alfaro Siqueiros – um dos grandes
representantes do movimento muralista no México –, retrata de forma artística,
livre e resumida um período que vai de 1906 a 1913. Entre eles, um movimento
popular destitui o militar autocrata José Porfirio Díaz, que governou o país
por quase 35 anos (dando origem ao termo ‘porfirismo’), e elege Francisco
Madero presidente. Este passa a receber oposição de grupos liderados por
Emiliano Zapata e Pascual Orozco (antigos rivais de Porfirio Diaz). Em 1913,
finalmente, Madero é deposto por um golpe militar encabeçado por Victoriano
Huerta e é morto. O mural está dividido em seis partes. A destacada acima,
retrata um embate em 1906 entre grevistas revolucionários e representantes de
uma indústria americana, defendida pelo exército nacional mexicano. A obra está
exposta no Museo Nacional de Historia, na Cidade do México.
(JA, Jul17)