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Arte é História (Parte 1)


Guernica’, de Pablo Picasso’, e retrata os efeitos de um bombardeio na cidade basca. Na época, o país passava por uma guerra civil (1936-1939) na qual disputavam Republicanos (um aglomerado de grupos de esquerda) e Nacionalistas (grupos de direita liderados pelo general Francisco Franco). Guernica representava um local de resistência basca e do movimento republicano. Em apoio a Franco – que toma o poder em 1936 e nele fica até sua morte, em 1975 –, aviões nazistas lançaram bombas sobre a cidade, matando centenas de pessoas. Picasso, que morava em Paris, fez o mural (que mede 3,49m x 7,76m) na parede da sua casa em homenagem às vítimas do ataque e chamou a atenção do mundo para as atrocidades da guerra civil espanhola. A obra está atualmente exposta no Museo Reina Sofia, em Madri, na Espanha.


Revolução de Julho, de 1830. O francês Eugène Delacroix retratou a revolução – que destituiu Carlos 10 e colocou o ‘Rei Burguês’ em seu lugar – no mesmo ano em que ela se deu. Na imagem, a Liberdade é retratada como uma deusa, segurando a bandeira tricolor francesa e um mosquete, conduzindo o ‘povo’. A tela retrata também a heterogeneidade desse ‘povo’, fato ilustrado pela presença de militares, além do menino pobre à direita e do burguês de cartola à esquerda. A tela ‘Liberdade Guiando um Povo encontra-se atualmente Museu do Louvre, em Paris.


Desembarque dos primeiros portugueses no Brasil, em 1500. Segundo relato do escrivão da corte portuguesa Pero Vaz de Caminha, após chegarem no que achavam ser a Ilha de Vera Cruz, no atual litoral sul baiano, a expedição liderada por Pedro Álvares Cabral participou de uma missa, feita pelo padre frei Henrique. Já a pintura que retrata esse momento inaugural é feita só em 1861, pelo catarinense Victor Meirelles, seguindo relato de Caminha, que descreve também a participação de indígenas curiosos na cerimônia ‘com seus arcos e setas’. A obra faz parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.



O quadro é ‘Operários’de Tarsila do Amaral. Concluído em 1933, após retorno da pintora de viagem à União Soviética, a tela representa a indústria ao fundo e, à frente, um mosaico de rostos da população brasileira, contemplando uma diversidade regional, de raça e cor, gênero, bem como de nacionalidade e cultural. Uma interpretação sobre a obra aponta para uma crítica à industrialização (incentivada sob o governo de Getúlio Vargas) associada a uma precarização do trabalho – as expressões de cansaço, apatia, tristeza e, em alguns casos, agressividade demonstram isso. A obra faz parte do Acervo do Governo do Estado de São Paulo.

(JA, Jul17)

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