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Abobrinha

 Combate radicais livres e ajuda a controlar pressão arterial, além de outros  benefícios

Acessível e versátil na cozinha, o vegetal oferece potássio, vitamina C, e carotenoides essenciais para a saúde

 

A imagem apresenta uma grade de nove abobrinhas dispostas em diferentes ângulos e cortes. As abobrinhas variam em forma e tamanho, algumas estão inteiras, enquanto outras estão cortadas ao meio ou em fatias. O fundo é de uma cor neutra, destacando as abobrinhas verdes.

Com sabor suave e alto teor de água, a abobrinha pode não parecer um destaque em termos de nutrição. Mas essa fruta (sim, é uma fruta) pode ajudar a reduzir a inflamação, promover uma visão mais clara, e melhorar a saúde metabólica. 

Abobrinha contém poderosos antioxidantes

Por séculos, a abobrinha tem sido usada na medicina tradicional devido às suas propriedades anti-inflamatórias, antivirais, e antimicrobianas.

Hoje, cientistas relacionam esses benefícios aos antioxidantes presentes na abobrinha, incluindo vitamina C, betacaroteno, luteína e zeaxantina, que ajudam a proteger as células contra danos de radicais livres e melhoram a função imunológica. Meia abobrinha média contém cerca de 15 mg de vitamina C, o que representa quase 20% da quantidade diária recomendada para adultos.

Betacaroteno, luteína, e zeaxantina, também são carotenoides, pigmentos que dão à abobrinha sua casca verde brilhante.

Os carotenoides podem ajudar a regular a produção de citocinas inflamatórias, diz Taylor Wallace, cientista alimentar e professor clínico associado na Universidade George Washington. As citocinas atuam como mensageiros químicos no sistema imunológico, sinalizando células para responder a infecções ou lesões. Em níveis saudáveis, as citocinas nos mantêm longe de doenças, mas em desequilíbrio podem gerar inflamação excessiva, e levar a doenças como o câncer, explica Wallace.

Embora vegetais de folhas escuras e bagas sejam mais ricos em carotenoides e outros antioxidantes, a vantagem da abobrinha está em sua versatilidade. Ela pode ser preparada de várias maneiras, e seu sabor suave a torna um ingrediente fácil de adicionar ou substituir (pense em ‘macarrão de abobrinha’).

A abobrinha pode não ser um vegetal glamouroso, mas tem preços baixos, e é fácil de cultivar, acrescenta Christopher Gardner, diretor de estudos de nutrição no Centro de Pesquisa de Prevenção de Stanford.

Abobrinha é boa para a visão

Luteína e zeaxantina são essenciais para a saúde ocular. Elas se acumulam em uma parte do olho chamada mácula, e ajudam a proteger as células oculares contra danos. Com o tempo, esses nutrientes podem ajudar a manter a visão nítida, e evitar a degeneração macular relacionada à idade, uma das principais causas de cegueira em adultos mais velhos.

Uma xícara de abobrinha contém pouco mais de 2 mg de luteína e zeaxantina, o que representa cerca de 17% do que os especialistas recomendam diariamente.

Pode ajudar a manter a pressão arterial sob controle

Para que as células do seu corpo funcionem adequadamente, dois minerais precisam permanecer em equilíbrio: potássio e sódio. Infelizmente, quase ninguém consome potássio suficiente, diz Wallace. E quase todo mundo consome sódio em excesso.

O potássio é fundamental para controlar a pressão arterial, e compensar os efeitos do excesso de sódio, explica Maya Vadiveloo, nutricionista e professora associada de nutrição na Universidade de Rhode Island. Meia abobrinha média contém cerca de 4% da quantidade diária recomendada, o que é semelhante ao que você encontraria em meia banana.

A abobrinha te deixa satisfeito, mas não é densa em calorias

Além de ser 95% água, a abobrinha é baixa em açúcar, calorias, e gordura. Pesquisas sugerem que a densidade energética —o número de calorias por unidade de peso do alimento— molda quanto comemos, quão saciados nos sentimos, e nossa saúde a longo prazo. Quanto menor a relação calorias-volume, melhor. Consumir regularmente alimentos ricos em água, com menor densidade energética, pode ajudar você a se sentir satisfeito, e reduzir o risco de doenças crônicas como obesidade e diabetes.

‘Aumentar seu prato com abobrinha, ou outros vegetais não amiláceos, é uma ótima maneira de reduzir o quanto você está comendo sem sentir que está se privando’, diz Vadiveloo. 

Qual é a melhor maneira de comer abobrinha?

Qualquer forma —crua, grelhada, em purê, assada, refogada, espiralizada— é saudável, dizem os especialistas, embora haja algumas coisas a ter em mente.

Não descasque a pele verde da abobrinha, pois ela está repleta de nutrientes. O calor pode degradar alguns compostos importantes, como a vitamina C. E a luteína e zeaxantina na abobrinha são lipossolúveis, portanto, são melhor absorvidas com um pouco de azeite de oliva. 

Fonte: Alexandra Pattillo | The New York Times | FSP

(JA, Ago25)

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