Pular para o conteúdo principal

Eleição para Presidente Brasil – 2022

 

Há alguns meses atrás, fiz uma postagem declarando: ‘não voto’ no atual inquilino do Alvorada.

‘A outros candidatos, tenho críticas quanto às melhores políticas públicas para o Brasil. Já em Bolsonaro, vejo a negação de princípios fundamentais ̵̵ democracia, sociedade civilizada, o próprio valor do ser humano.’ Contra ele, valeria qualquer oponente.

Minha opção não foi estritamente por Lula, ou seu partido. Votei na frente ampla em defesa das instituições democráticas. Assim como outros que nada têm a ver com o PT: Alckmin, Meirelles, Ricupero, Simone Tebet, Eduardo Paes...

Como sabemos, houve muita gente do outro lado. Boa parte, porque não gosta do PT – e o gostar e o não gostar fazem parte da política, e da vida. No caso, porém, o que vi foram pessoas parecendo não tolerar nenhum limite para seu sentimento de não gostar: conferem-lhe valor absoluto, a ponto de respaldarem alguém como Bolsonaro.

E não estamos mais em 2018, quando o antipetismo levou muitos a apostarem naquele candidato fanfarrão, talvez esperando que ele, empossado na Presidência, adotasse alguma sensatez – equívoco que inúmeros eleitores depois iriam repensar e corrigir.

Em 2022, contudo, depois de quatro anos de Presidência, já não havia mais engano possível: quem desta vez votou em Bolsonaro, sabia muito bem o que estava escolhendo.

Entre minha leitura da realidade, e a feita por essas pessoas, existem anos-luz de distância. Talvez devido a modos radicalmente diferentes de ver o Brasil e a coletividade humana.

Décadas atrás, por rejeitarem a integração racial, supremacistas brancos do Alabama aglomeravam-se à porta de escolas para cuspir em alunas negras. Também para aqueles indivíduos, os fins justificavam os meios. Chocado, o romancista William Faulkner escreveu que uma sociedade que fazia tal coisa talvez não merecesse sobreviver como civilização. Pergunto-me o que diria ele hoje de uma sociedade, onde quase a metade do eleitorado se dispõe a pagar qualquer preço pela derrota do adversário – qualquer mesmo, inclusive avalizar políticas de descaso com o ser humano.

Como não sou briguento, não negarei a essas pessoas a devida urbanidade: se espirrarem, continuarei gritando ‘Saúde!’. Mas, nem por isso deixo de constatar o abismo que separa nossas visões de mundo. Diante delas, o que me resta é simplesmente silenciar.

Em minha perplexidade, fico com o refrão de Antonio Vieira, no Sermão do Terceiro Domingo da Quaresma:

“Não louvo, nem condeno; admiro-me com as turbas.”

 


Fonte: A.C. Boa Nova

 

(JA, Nov22)

 


Postagens mais visitadas deste blog

Grabovoi - O Poder dos Números

O Método Grabovoi  foi criado pelo cientista russo Grigori Grabovoi, após anos de estudos e pesquisas, sobre números e sua influência no nosso cérebro. Grigori descobriu que os números criam frequências que podem atuar em diversas áreas, desde sobrepeso até falta de concentração, tratamento para doenças, dedicação, e situações como perda de dinheiro. Os números atuam como uma ‘Código de desbloqueio’ dentro do nosso inconsciente, criando frequências vibratórias que atuam diretamente na área afetada e permitindo que o fluxo de informações flua livremente no nosso cérebro. Como funciona? As sequências são formadas por números que reúnem significados. As sequências podem ter  1, 7, 16, ou até 25 algarismos, e quanto mais números, mais específica é a ação da sequência. Os números devem ser lidos separadamente, por exemplo: 345682 Três, quatro, cinco, seis (sempre o número seis, não ‘meia’), oito, dois. Como praticar Você deve escolher uma das sequencias num

Thoth

Deus da lua, juiz dos mortos e deus do conhecimento e da escrita, Thoth (também Toth, ou Tot, cujo nome em egípcio é Djehuty) é um deus egípcio, representado com cabeça de íbis. É o deus do conhecimento, da sabedoria, da escrita, da música e da magia. Filho mais velho do deus do sol Rá, ou em alguns mitos nascido da cabeça de Set, era representado como um homem com a cabeça da ave íbis ou de um babuíno, seus animais sagrados.   Sendo o deus associado com o conhecimento secreto, Thoth ajudou no sepultamento de Osíris criando a primeira múmia. Era também o deus das palavras, da língua e posteriormente os gregos viam este deus egípcio como a fonte de toda a ciência, humana e divina, do Egito. O culto de Thoth situava-se na cidade de Khemenou, também referida pelos gregos como Hermópolis Magna, e agora conhecida pelo nome árabe Al Ashmunin. Inventor da escrita Segundo a tradição, transmitida também por Platão no diálogo Fedro, Thoth inventou a escrita egípc

Energia, Frequência e Vibração

Na palavras de Nicolas Tesla, 1856-1943 , o inventor do rádio e da corrente alternada: ‘Se você quer descobrir os segredos do Universo, pense em termos de energia, frequência e vibração’. Tudo no universo é energia, manifestada através de vibração, produzida numa dada frequência, criando a matéria. No interior de cada átomo que compõe a matéria, existem apenas padrões vibracionais. A física quântica e relativística, que constituem a  física moderna, definem que vivemos num mundo de energias, frequência e vibrações, as  quais manifestam o mundo físico. Somos seres vibracionais. Cada vibração tem a sua frequência determinada pelo  que sentimos. No mundo ‘vibracional’ existem apenas duas espécies de vibrações: a positiva e a negativa. Qualquer sentimento resulta na emissão de uma vibração, em determinada frequência, que pode ser positiva ou negativa. A energia enviada para o universo encontra um campo de energia semelhante, onde ela é otimizada pelo conjunto. Essa campo respo