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Aloysio José Leal Penna


No Colégio Anchieta, Nova Friburgo-RJ, Aloysio José Leal Penna, então chamado Pe. Penna, foi Prefeito / Orientador dos menores internos, onde este que vos escreve cursou o Ensino Fundamental 2 (antigo Ginásio), de 1959 a 1961.

Daquela época, lembro-me de que, numa das excursões que o colégio promoveu para os alunos fomos fazer um passeio em Campo do Coelho, distrito de Nova Friburgo, dotado de inúmeras belezas naturais. O ônibus parou próximo a um rio, os alunos desceram e, naturalmente, foram nadar.

Lembro de haver uma ‘ilha’ - um ponto onde a areia estava acima do nível do rio -, muito próxima do local onde estávamos. Os alunos saltavam da beira do rio e, com o impulso do pulo, conseguiam alcançá-la.  Eu estava fazendo o mesmo, só que, numa das vezes não consegui alcançar a ‘ilha’, e afundei – não sabia nadar.  Comecei a gritar por socorro, e, após a minha terceira submersão, fui salvo pelo Pe. Penna que, ouvindo meus gritos, saiu correndo, mergulhou de roupa e tudo, e me retirou da água. 

Passei alguns dias depois meio que atordoado pela emoção daquele momento, do que poderia ter acontecido, mas tudo bem.

Numa outra oportunidade, cerca de 50 anos depois, havia saído do meu emprego tradicional e aberto uma consultoria voltada para a área da educação, setor no qual tinha muita experiência.  Soube que o Pe. Penna, agora já Don Aloysio, tinha muitos contatos com outros Jesuítas que trabalhavam na área da educação, especialmente com os do Colégio São Luiz de São Paulo, estava residindo em Bauru, onde era Bispo.

Consegui contato telefônico com ele, combinamos, e fui visitá-lo. Quem sabe ele poderia ajudar a arrumar os clientes que eu precisava.  Ele, mesmo tendo passado tantos anos, recebeu-me muito bem, como amigo. Ouviu-me atenciosamente, e me orientou sobre as possibilidades, quem procurar etc. Foi de grande ajuda.

Agora, uma década depois, vivendo a crise que estamos vivendo, praticando o menor contato humano possível por prevenção, para evitar o contágio Covid-19, percebi com clareza a importância de podermos contar com os amigos, e que isso independe da presença física deles. A lembrança deles nos acalma, altera nosso humor positivamente. Então, oportunamente, lembrei-me dele, principalmente por conta da sua empatia, identificação com os problemas do próximo, da sociedade, da sua amizade.

Refletindo, concluí que o maior legado que ele me deixou foi o significado, a importância, e a intemporalidade das verdadeiras amizades.

Em sua memória escrevi o texto abaixo, que dá ideia da pessoa que ele foi, do que representou para a instituição religiosa a que estava afiliado, para a sociedade. 

Formação

Aloysio José Leal Penna nasceu na cidade de Piquete (Município de Lorena), no dia 7 de fevereiro de 1933.

Filho de Eldemir Ferreira Penna e Dulce Leal Penna, cursou o ensino primário com os pais até os 12 anos e o curso secundário, no Colégio da cidade.

Ingressou na Companhia de Jesus, para o Noviciado, em Nova Friburgo-RJ, em 1º de fevereiro de 1950, onde foi recebido pelo Pe. Arthur Alonso, Provincial Brasil Central.

Fez os primeiros votos no Noviciado, em 2 de fevereiro de 1952, na cidade de Itaici-SP, com o acompanhamento de Pe. Armando Cardoso.

Cursou o Juniorado de 1952 a 1954, nas cidades de Itaici e concluiu em Nova Friburgo. No Rio de Janeiro, cursou Filosofia, no Colégio Máximo Anchieta, de 1955 a 1957.

No Seminário Menor e Colégio Anchieta fez o Magistério, onde estudou Orientação Educacional da PUC/RJ, foi Prefeito de Internos, atuando como professor de Geografia, de 1958 a 1960, e cursou História, na Faculdade Oficial de Nossa Senhora Medianeira.

Ordenação

No Colégio Máximo Cristo Rei, em São Leopoldo, cursou a Teologia de 1961 até 1963, quando foi ordenado Sacerdote, em 21 de dezembro, pela imposição de mãos de Dom Helder Câmara, Arcebispo de Olinda e Recife.

Em 1965, realiza a 3ª Provação em Três Poços-RJ.

No dia 15 de agosto de 1966, faz os últimos votos, em Paray-Le-Monial (França).

Na Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma), estuda Teologia Espiritual até 1969.

Foi ordenado bispo no dia 22 de julho de 1984. 

Trajetória Episcopal

Dom Aloysio José Leal Penna era Bispo da Diocese de Paulo Afonso-BA, 1984-1987, quando foi nomeado Bispo Coadjutor da Diocese de Bauru, com direito à sucessão, em 1988, pelo Papa João Paulo II. Tomou posse como 3º Bispo da Diocese de Bauru no dia 5 de setembro de 1990.

Foi nomeado Arcebispo da Província Eclesiástica de Botucatu em maio de 2000, onde permaneceu até 2009. Deixou o governo da Arquidiocese no dia 15 de fevereiro do mesmo ano, quando da posse de Dom Maurício Grotto de Camargo como novo Arcebispo, passando Dom Aloysio para Arcebispo Emérito.

Governo de Dom Aloysio

Em Bauru, Dom Aloysio reabriu o seminário diocesano e trabalhou muito pelas vocações sacerdotais, ordenando ao menos 14 presbíteros que ainda atuam na Diocese. ‘Se há uma coisa que devemos deixar sólida para uma diocese são os futuros padres’, disse em entrevista no ano de 2004, quando a Diocese de Bauru comemorava os 40 anos de sua criação.

No plano pastoral, Dom Aloysio esteve à frente do Procompar (Projeto Comunhão e Participação) que, com o apoio da Universidade Sagrado Coração (USC) e outras instituições, fez um diagnóstico da Diocese de Bauru e de suas principais necessidades. A pesquisa ouviu 36 mil pessoas de todos os segmentos sociais e produziu 1 milhão de dados. O resultado foi o 6º Plano Diocesano de Pastoral, que destacava como prioridade, entre outros pontos, a juventude e a ação social.

O bispo também valorizou a participação dos leigos e a marcante presença das universidades na Diocese, criando a Paróquia Universitária do Sagrado Coração de Jesus em 1991. Nos 10 anos em que governou a Diocese de Bauru, Dom Aloysio criou 14 novas paróquias, do total de 41 existentes hoje.

Enquanto bispo diocesano de Bauru, teve forte atuação na CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil): coordenou nacionalmente as Pastorais da Família, da Educação e da Juventude; foi presidente do Conselho Nacional da Pastoral da Criança e um dos fundadores da Pastoral da Pessoa Idosa.

Ainda nas comemorações dos 40 anos da Diocese de Bauru em 2004, Dom Aloysio pediu ao povo que se sinta corresponsável pela Igreja. ‘Os leigos têm muitas iniciativas boas no campo profissional, e devem ter o mesmo espírito de colaboração, criatividade e iniciativa, com as coisas da Igreja, para que nós possamos atingir toda a comunidade numa dimensão missionária”.

Depoimentos

¡      Dom Frei Caetano Ferrari, bispo diocesano de Bauru

‘Tive um relacionamento muito agradável com Dom Aloysio, quando fui nomeado bispo de Franca e nos encontros na CNBB, na época em que estive como Provincial da Ordem dos Freis Menores (OFM). Foi uma relação de afinidade e de amizade; isso também por conta de nossa vocação como religiosos, eu como franciscano e ele, um jesuíta. Atuamos em trabalhos da Pastoral da Educação na CNBB, próprios de nossa missão religiosa, comprometida com o mundo da Educação.

Dom Aloysio Penna era uma pessoa cordial, fraterna e, acima de tudo, um grande amigo. Neste momento difícil, estamos em comunhão com toda a Igreja presente em Bauru. Que ele esteja confortado espiritualmente e amparado pelas mãos de Nossa Senhora’.

‘Quando Cristo quis privilegiar os discípulos, chamou-os de amigos. Foi o melhor título que usou para lhes significar o quanto lhe eram caros. Dom Aloysio, em sua trajetória, conquistou os leigos e fez amigos. Durante 10 anos esteve à frente da Diocese de Bauru, e fez amigos. Discreto, presente na hora exata.

Firme na condução da Igreja, sensível no acolhimento ao que sofre. Sua presença é viva no coração de todos os que o conheceram, e com ele tiveram a oportunidade de trabalhar pela causa de Deus. Dom Aloysio viveu o seu sacerdócio 24 horas por dia. Não viveu para si, mas fazendo bem a quem precisa.

Grande incentivador dos ideais apostólicos, não se intimidou diante do mundo tão competitivo. Foi uma liderança autêntica, reta, que sempre acreditou na Igreja e na transformação social, em favor do ser humano e de sua felicidade conforme o projeto de Jesus Cristo’.

¡   Pe. Enedir Gonçalves Moreira – Assessor da PasCom e reitor do Santuário Diocesano

‘Muitas vezes tivemos o privilégio de entrevistar o então bispo diocesano de Bauru, Dom Aloysio Penna. Foram conversas agradáveis. Um homem culto, inteligente e ponderado. Nunca omitiu seus pensamentos sobre qualquer assunto que abordávamos. Tenho saudades das nossas conversas. Foi um homem marcante e intelectual que me traz recordações extraordinárias’. Samuel Ferro – jornalista – Diretor da TV Prevê.

Aloysio foi criado no seio de uma família católica e de sólidos princípios religiosos. ‘Papai foi adorador do Santíssimo Sacramento por mais de 25 anos e mamãe foi catequista. […]’ Desde pequeno sentiu o desejo para o sacerdócio. Foi ordenado sacerdote pelo querido Dom Helder Câmara.

‘Quando Dom Aloysio chegou para ser Bispo Coadjutor de Bauru em 1988, percebi nele um grande pastor e amigo, sempre transparente e objetivo em tudo que queria. Quando, em 1990 Dom Cândido Padin, OSB, renunciou por motivo de idade, como prevê o Cód. de Direito Canônico, ele assume a Diocese com uma determinação incansável. Além dos bons trabalhos, nos ensinou muito.

Teve a grande iniciativa de instituir uma Paróquia Universitária, a primeira do Brasil, e o resultado é esse que todos nós conhecemos, sempre frutífero. Por várias vezes, confiou-me as necessidades de manutenção onde residiu, enquanto eu trabalhava, tínhamos bons papos.

Tive a honra de sua presença e do Padre Enedir em meu matrimônio no Rio Grande do Sul, em julho de 1996; uma celebração carinhosa e inesquecível, muito admirada pelos presentes. Em 2000, foi transferido para Botucatu, deixando a Diocese, em prantos”.

¡      Familiares

‘Dom Aloysio desde pequeno sentiu o desejo para o sacerdócio e foi conquistando cada vez mais os corações dos fiéis’, disseram seus familiares, em agradecimento às homenagens que estão sendo prestadas

¡      Edson Tarcísio de Carvalho (Goiano)

Sempre muito querido por todos. Foi conquistando cada vez mais os corações dos fiéis, com sua grande capacidade de relacionamento e comunicação. Convicto, com personalidade muito marcante, retidão, bondade e humildade. Soube galgar seu caminho. Agradecemos a Deus o privilégio de tê-lo como irmão. A família agradece, sensibilizada, todas as homenagens a ele prestadas’. 

¡      Ir. Jacinta Turolo Garcia (ASCJ)

Na medida em que as notícias deram conta da gravidade do estado de saúde de meu irmão querido, do pastor humano, misericordioso, alegre e entusiasta, o meu coração se comoveu e buscou refúgio n’Aquele Coração que tudo vê e acolhe as mais profundas súplicas de nossa alma condoída. Dom Aloysio não foi apenas o Bispo Diocesano que tomou posse na Diocese de Bauru no ano de 1990.

Ele tomou posse dos corações de suas ovelhas porque abraçou Bauru com suas virtudes e suas penas. Fez-se bauruense com os bauruenses! Presente na vida dos cristãos que lhe foram confiados, acompanhou-os, não só na ação pastoral, mas na intensa vida da comunidade bauruense, das famílias, do mundo cultural acadêmico, das preocupações sociais de todos’. 



Homenagem da diocese de Bauru

A grande qualidade de Dom Aloysio foi sua capacidade de relacionamento e comunicação. Desde jovem, em todas as etapas de seus estudos, formação e ministérios, sempre se caracterizou pelo seu temperamento extrovertido, alegre, empreendedor. Esse jeito e temperamento fizeram com que desempenhasse, com muita habilidade, as tarefas que lhe foram confiadas mesmo as mais complexas, tanto em Roma (no Pio Brasileiro) como na Província Jesuíta. Esse dom lhe veio do berço, de uma família ligada à diplomacia e relações internacionais.

O zelo e carisma sacerdotal e religioso ganharam um brilho todo especial, pela capacidade também de organização, e de fazer com que as pessoas se envolvessem na cumplicidade pastoral, independentemente da classe social.

Fiel às amizades, fez-se presente em todos os momentos de alegria e de dor de seus amigos, com uma palavra de carinho. O imenso campo de ministérios e relacionamentos não lhe permitiam parar: esteve sempre apressado e viajando, sempre ativo e rápido, com um articulador de projetos e realizações, em favor dos necessitados.

Essas qualidades lhe caíram muito bem ao se tornar bispo, levando vida nova, dinamismo e esperanças aos que com ele trabalharam. Foi um homem otimista, o sacerdote zeloso e religioso comprometido com sua comunidade. Um pastor que cumpriu sua missão e seu lema ‘Vim para servir’ (Mt 20,28).

Dom Aloysio e Bauru

Sua passagem por Bauru durou exatos dez anos.

Marcantes dez anos que foram suficientes para deixar seu nome para sempre entre os religiosos e amigos que conquistou em toda a sociedade, em todas as camadas sociais.

Dom Aloysio Leal Penna tinha um jeitão meio carioca, até por ter residido no Rio, e mais um que chegou a Bauru para promover esse mix tão interessante que dá um diferencial à cidade do interior paulista, com uma miscigenação única.

Aliás, bauruenses são um pouco influenciados por cariocas, que vieram para a região desde tempos da construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e aqui se somaram a outros de outras regiões e mesmo países e formaram esse povo amável e doce, cativante e sincero, com muito de interiorano, que pode ser pelo que restou dos nativos.

Mas, em 1988 Bauru ganhou de presente Dom Aloysio Leal Penna, que para nossa cidade veio a convite do então Bispo Diocesano Dom Cândido Padim, para assumir a condição de Bispo Coadjutor de Bauru. Isso em 10 de abril de 1988.

Veio para daí dois anos substituir o bispo mais conhecido no País por seu engajamento político e o que melhor expressou o sentimento da igreja católica nos momentos mais difíceis de nossa política, em razão do regime militar.

Dom Aloysio era uma pessoa calma, muito bem-humorada, afável e que também marcou com seu estilo, por sua facilidade de fazer amigos.

Mas não apenas por esse aspecto Dom Aloysio será para sempre lembrado pelos bauruenses.

Nos exatos dez anos em que aqui residiu, fez muito, e avançou com o projeto de evangelização e conquista de mais fiéis para o segmento religioso ligado ao catolicismo.

Avançou muito, até pela contaminação natural que promoveu junto aos padres e seguidores pastorais, tanto por seu estilo, como pelo seu foco determinado no sentido de identificar o quadro que contemplava a comunidade da época e buscando saber o quanto o projeto do catolicismo podia avançar… também onde e como.

O padre Enedir Gonçalves Moreira, reitor do Santuário Diocesano, define o bispo que Bauru amava, como uma liderança autêntica, que acreditava na transformação social.

Momentos inesquecíveis estão marcados, quando o querido Dom Aloysio, acompanhado pelo Padre Enedir Moreira, fazia suas visitas semanais ao Multicanal, que à época estava em fase de implantação, e trazendo para Bauru o que de mais atual tinha no planeta em termos de comunicação televisiva.

Bauru foi a primeira cidade do Brasil a inserir no line up de programação o que hoje, de forma tão abrangente, a emissora exibe por sinal aberto, contemplando de missas a palestras, testemunhos, e uma rica programação cultural, e de forma tão presente na vida dos brasileiros.

Quando concluiu o diagnóstico sobre as principais necessidades da diocese, e detectou a juventude como importante foco da sociedade, a ser contemplado por ações de evangelização, antevendo que o mundo moderno começava a inserir no dia a dia da moçada hábitos que hoje preocupam, vislumbrou uma Paróquia Universitária, indo à reitoria da USC mostrar sua preocupação e encontrando lá um projeto pronto para ser levado adiante, arquitetônico, e assinado por Jurandyr Bueno Filho.

Os próximos ao querido Bispo acompanharam o entusiasmo de Dom Aloysio, que foi o ponta pé inicial para vislumbrar o projeto que passaria para fase de construção e que enfim hoje é oferecido aos jovens de todas as idades que passam a ter uma paróquia para chamar de sua.

A Multicanal de novo se fez palco de um momento inusitado, tendo o querido e já saudoso Bispo exibindo o projeto majestoso sem ser suntuoso, com aquele entusiasmo que somente ele, que de pronto contaminou os presentes ao marcante momento, ouvindo: ‘mas é majestoso, isso não pode só ficar no papel!’. Foi quando o querido Dom Aloysio se manifestou: ‘é por isso que estamos aqui, para discutirmos o começo’.

Qual não foi a surpresa de Dom Aloysio quando alguém fez a primeira sugestão: ‘vamos mostrar à imprensa, e num local especial, e por um café da manhã… sua residência!’

¾       Minha? respondeu perguntando o Bispo, alegando que residia num local muito simples.

Enfim, o café da manhã ocorreu para toda imprensa bauruense e, a partir de então, a contaminação foi plena na sociedade, resultando na Paróquia do Sagrado Coração, que está a um passo de ser concluída e cumprindo com seu papel de palco de evangelização e encontro de ovelhas de todas as idades que se misturam, contaminando os jovens em foco pela proposta original, pois finalmente têm um templo religioso a mais, que se soma aos demais, para a propagação da palavra de Cristo.

‘Dom Aloysio no Rio de janeiro adquiriu não só o sotaque, como o jeito bem brasileiro, muito macio dos cariocas, característica marcante para a facilidade de seu relacionamento com os bauruenses, e com todos que fizeram parte de seu propósito, em seu profícuo caminho para a propagação do bem.

Em 2009 foi nomeado arcebispo emérito, mas, infelizmente, no mesmo ano sofreu uma queda durante a celebração de uma missa, e teve um traumatismo craniano.

Dom Aloysio Leal Penna, em 19 de junho de 2012, aos 79 anos de idade, veio a falecer em Belo Horizonte, onde estava internado por causa dos problemas de saúde dos últimos anos.

Bauru e toda a comunidade católica, assim como todos que o conheceram, todos os assistidos, convertidos, ordenados, e mesmo os que apenas tomaram conhecimento de seu exemplo de vida, sentiram comoção a perda, mas se sentem confortados, pois já está ele a caminho do Pai, para se abrigar em sua morada, deixando um exemplo de vida que bauruenses e brasileiros e toda comunidade católica jamais irão esquecer. 



 

Fonte: Renato Cardoso, jornalista, publicitário e bacharel em direito - 'Vivendo Bauru' | WP | Dvs  

 

(JA, Abr21)

 


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