Um pouco de História
Ah, o amor. Esse faz qualquer um perder a cabeça. A de Valentim se foi no século 3.
O bispo Valentim viveu no Império Romano no século 3. Na época, o Império estava envolvido em muitas guerras e poucos se alistavam como soldados para ajudar nas batalhas. O imperador Claudio II pensou que o problema era o fato de ninguém querer abandonar suas esposas, noivas e namoradas para se arriscar numa guerra.
Por isso, o imperador decretou que o casamento estava proibido durante as guerras! Mas o bispo Valentim não conseguiu concordar com isso, e se declarou contrário a essa lei, e continuou oficializando casamentos às escondidas, apesar da proibição, realizando o sonho de jovens casais.
Quando a sua prática foi descoberta, ele foi preso e condenado à morte. Durante esse período, muitas pessoas lhe enviavam cartas e flores, contando-lhe que ainda acreditavam no amor, e agradecendo pelos seus atos. Foi também na cadeia que ele se apaixonou pela filha de um dos carcereiros, que era cega. Por um milagre, ele restaurou a sua visão. Mas, infelizmente, a sua condenação à morte impediu que ficassem juntos.
Porém, antes de ser executado, Valentim escreveu um recado de despedida à sua amada que terminava assim: ‘De seu Valentim’. E, por isso, na cultura norte-americana ser um ‘Valentine’ de alguém, é o mesmo que ser seu namorado ou namorada. Assim, Valentim ficou marcado como o santo do amor.
Ele foi decapitado no dia 14 de fevereiro e virou mártir católico. A data, até hoje, é celebrada como Dia de São Valentim, ou Dia dos Namorados.
Só no Brasil o ‘Dia dos Namorados’ não é nessa data. Desde 1949, os pombinhos trocam caixas de bombom neste dia 12 de junho, por sugestão do publicitário João Doria – pai do atual governador de São Paulo. A ideia era agitar o comércio do meio do ano, que era uma pasmaceira só.
Fonte: Anna Virginia Balloussier | Funstock | Méliuz
(JA, 12-Jun19)