Pular para o conteúdo principal

Mais Feliz


Um jovem  de família de classe média, teve sempre uma vida normal. Se dava bem com seus pais e parentes,  ia bem nos estudos, tinha grande empatia e facilidade no relacionamento com as pessoas e, provavelmente por conta disso,  tinha muitos amigos. Tudo indicava que ele, embora ele não tivesse perspectivas de grande sucesso, acabaria por se tornar um homem que conseguiria subir alguns níveis na escala social, considerando a sua origem.
Sua mãe atuou por muitos anos na área da medicina. Naturalmente empregava seus conhecimentos sempre que era necessário.  Ele cresceu nesse ambiente. E, por sua vez, também passava o que havia aprendido,  sempre que fosse o caso.  As pessoas acabaram por reconhecer a facilidade que ele tinha nessa parte e  confiavam no seu diagnóstico e sugestões de cura.  Dada à dificuldade de atendimento médico naquela época, recorriam a ele sempre que tinham algum problema físico.
Diante disso e consciente do seu talento, chegou a pensar em seguir a carreira médica. Entretanto, a sua situação financeira não permitia arcar com os custos necessários para esse tipo de formação. Assim, dada à inviabilidade, essa pretensão acabou por ser abandonada.
Mas ele continuou diagnosticando e, normalmente, não errava.  Certo dia por exemplo, ao chegar no escritório onde trabalhava, viu um  seu conhecido. Era um homem que já havia passado da meia idade, e como era Relações Públicas da empresa, andava bem vestido, era comunicativo, sorridente simpático. Ele notou que esse senhor, embora estivesse se comportando como sempre, estava com uma cor diferente, meio acinzentada. Considerou o estado dele preocupante, mas não o procurou e nem teve oportunidade de falar nada. Mais tarde, soube que aquele senhor havia falecido.
Durante sua vida ocorreram muitas  situações semelhantes, não tão extremas, mas que vinham confirmar o seu talento.
Ocasionalmente ele teve oportunidade de conhecer a história de uma menina que desenhava quem via e lhe interessava - no parque, no ônibus, na escola... Ela andava com uma prancheta e lápis na mão, e desenhava as pessoas, mas não exatamente como elas eram ou estavam. Pintava algo diferente, que transformava a realidade daquela pessoa  para melhor. Por exemplo:
¾          No trem onde ela viajava, umas poltronas adiante, havia um casal de idosos, sentados um de frente para o outro.  A senhora falava, falava – aparentemente reclamando de alguma coisa -, e o senhor a ouvia calado e sério.  A menina então o desenhou – só ele, sem a mulher. O banco desenhado que ficava na frente do banco dele, originalmente ocupado pela senhora, estava vazio.  Feito o desenho, ele, imediatamente, mesmo sem tê-lo visto saiu da sua seriedade preocupada, e sorriu feliz. 
¾          Uma moça estava sentada pensativa num banco de jardim. Meio inclinada parra a frente, com as mãos no rosto e cotovelos no joelho. Aparentava sentir tristeza, solidão. Ela inferiu que, provavelmente, a moça estava como estava, por conta de uma pequena briga e consequente afastamento do namorado. A menina então a desenhou colocando ao seu lado um simpático rapaz  que falava carinhosamente com ela. Imediatamente, a jovem se recompôs e sorriu. 
Refletindo sobre a história da menina, imaginou que, eventualmente, poderia fazer algo parecido:  sempre que detectasse algum sintoma anormal em alguém, iria projetar na sua mente a cura dessa pessoa, e como ela passaria a se comportar em seguida. 
E, assim ele fez e vem fazendo até hoje. Depois de diagnosticar algum problema, projeta seu pensamento positivo, corretivo, e dispensa a pessoa. Pede para ela aguardar a evolução dos sintomas e voltar, se for o caso. Ninguém tem voltado e ninguém comenta nada. Isso é natural - quem  está se sentindo bem não comenta; o normal é se sentir assim.   
Em contrapartida, ele sentiu. Sentiu que, desde então, desde que começou a projetar coisas boas nas pessoas, ocorreu uma grande transformação na sua vida: o seu mundo se modificou, passou a ser mais colorido, mais feliz. 

 "Para encontrar o que você deve encontrar, para realizar o que você tem que fazer, fique atento, encontre os profetas, siga as instruções." 



(JA, Jul14)

Postagens mais visitadas deste blog

Energia, Frequência e Vibração

Na palavras de Nicolas Tesla, 1856-1943 , o inventor do rádio e da corrente alternada: ‘Se você quer descobrir os segredos do Universo, pense em termos de energia, frequência e vibração’. Tudo no universo é energia, manifestada através de vibração, produzida numa dada frequência, criando a matéria. No interior de cada átomo que compõe a matéria, existem apenas padrões vibracionais. A física quântica e relativística, que constituem a  física moderna, definem que vivemos num mundo de energias, frequência e vibrações, as  quais manifestam o mundo físico. Somos seres vibracionais. Cada vibração tem a sua frequência determinada pelo  que sentimos. No mundo ‘vibracional’ existem apenas duas espécies de vibrações: a positiva e a negativa. Qualquer sentimento resulta na emissão de uma vibração, em determinada frequência, que pode ser positiva ou negativa. A energia enviada para o universo encontra um campo de energia semelhante, onde ela é otimizada pelo conjunto. Es...

Grabovoi - O Poder dos Números

O Método Grabovoi  foi criado pelo cientista russo Grigori Grabovoi, após anos de estudos e pesquisas, sobre números e sua influência no nosso cérebro. Grigori descobriu que os números criam frequências que podem atuar em diversas áreas, desde sobrepeso até falta de concentração, tratamento para doenças, dedicação, e situações como perda de dinheiro. Os números atuam como uma ‘Código de desbloqueio’ dentro do nosso inconsciente, criando frequências vibratórias que atuam diretamente na área afetada e permitindo que o fluxo de informações flua livremente no nosso cérebro. Como funciona? As sequências são formadas por números que reúnem significados. As sequências podem ter  1, 7, 16, ou até 25 algarismos, e quanto mais números, mais específica é a ação da sequência. Os números devem ser lidos separadamente, por exemplo: 345682 Três, quatro, cinco, seis (sempre o número seis, não ‘meia’), oito, dois. Como praticar Você deve escolher uma das seque...

Sequence - Como Jogar

Sequence é um jogo de tabuleiro de estratégia que é relativamente simples de aprender, e pode ser entendido e aproveitado por qualquer um acima de 6 anos. Antes de jogar, você terá que organizar o jogo dividindo os jogadores em times e dando as fichas e cartas certas para todos. Coloque fichas no tabuleiro, cada um na sua vez, até que seu time tenha completado as sequências necessárias para vencer o jogo. Informe-se sobre as diferentes regras que são próprias do jogo antes de começar a jogar e divirta-se! Parte 1 Organizando o jogo 1 - Escolha um número de jogadores e divida em times Você pode jogar Sequence com 2 a 12 pessoas. Caso tenha mais de 3 pessoas jogando, vocês terão que se dividir em dois ou três times iguais. Se tiver 4 pessoas jogando, dividam-se em duas duplas; Caso tenha 9 jogadores, dividam-se em três trios; Se tiver 12 pessoas jogando, vocês podem dividir-se em dois times de 6 ou três times de 4. 2 - ...