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Em nome do Pai






O Pai era um ser realizado. Havia construído um império, onde as pessoas sob a sua administração eram valorizadas, treinadas, cuidadas e orientadas para terem uma vida voltada para o social, para o bem comum.  Entretanto, nem todos estavam agindo de acordo, e a atitude desses rebeldes foi ganhando corpo, de tal forma que começou a ameaçar o resultado final.

O Filho dele se preocupava muito com o assunto, mais ainda que o Pai. Este, já meio cansado e, talvez, irrealisticamente muito otimista, não estava dando a importância devida aos sinais alarmantes.

Entretanto, o Filho estava muito preocupado, e tinha claro para si que deveria fazer alguma coisa radical para reverter, para corrigir.

Então, propôs ao Pai sair incógnito do castelo, sozinho, e ir procurar esses grupos rebeldes, e se infiltrar para conhecê-los melhor, seus argumentos, e tentar redirecionar suas intenções.

O Pai foi totalmente contra. Imagine, dizia ele, se descobrirem quem você é? Imagine se nossas ideias – contrárias às deles – colocarem em risco seus objetivos?  O que poderão fazer com você?

O Filho, indiferente aos apelos do Pai, foi em frente e colocou em prática aquilo que chamou de ‘sua missão’.

Integrou-se numa família simples da região onde estavam sediados os principais grupos rebeldes. Incorporou seu modo de vida, e, paralelamente, foi procurando conhecer cada vez mais o ‘inimigo’.




Pouco a pouco, foi se relacionando com as pessoas e procurando passar seus pontos de vista, valores. Depois de algum tempo, já era líder de um pequeno grupo de seguidores, em seguida de mais um, e outros.

À medida em que foi tendo oportunidade, foi confrontando seus inimigos, suas ideias, e a vender, principalmente através do seu exemplo, aquilo que julgava certo, que estava de acordo com as regras do Pai.

Prometia para aqueles que o seguissem , que lhe fossem fieis – a ele e ao seu Pai – a oportunidade de desfrutar de uma vida plena e eterna, de Amor e de Paz, diferente da que desfrutavam atualmente.




Considerando a vantajosa recompensa da proposta, diante da simplicidade do seu cumprimento, seus seguidores foram aumentando em número, bem como seus auxiliares mais diretos.  Na mesma proporção aumentou a oposição ao que ele pregava.

Sua proposta contrariava frontalmente aos seus interesses de conquista, domínio, poder, riqueza.

Como esses opositores não tinham escrúpulos, logo encontraram um meio de calá-lo, através da incriminação, julgamento e condenação à pena máxima – a morte física. 




Entretanto, as boas ideias não dependem apenas de uma única pessoa. Elas, à partir de um certo ponto, adquirem vida própria e encontram uma forma de frutificarem, de se tornarem realidade.

E foi o que aconteceu. Atualmente, grande parte dos súditos do Pai regeneraram-se, tornaram-se fieis e merecedores de uma vida plena de Amor e Paz.

Naturalmente, ainda nem todos conseguiram chegar a esse nível, mas, considerando que com o passar do tempo as regras do Pai foram sendo atualizada, se tornaram mais realistas, praticáveis, e que as pessoas se conscientizaram de que a sua observação proporciona as vantagens prometidas já na vida física atual, a perspectiva de sucesso é muito positiva.


Conclusão

Os pais conservadores, frequentemente não aceitam as ideias inovadoras de seus filhos, ideias que contrariam seu comportamento tradicional, o qual consideram normal. 

Acreditam e tentam fazer com que seus filhos sigam seu exemplo, sua forma de pensar – mais ainda se essas ideias inovadoras colocarem em risco a segurança deles, as suas vidas.

Porém, às vezes, o comportamento rebelde dos filhos, independente da visão do Pai, pode ser saudável e até necessário. É claro que tudo o que contrarie algum tipo de poder acarreta consequências. Mas, se as pessoas que tiverem visão, fé, e não lutarem por seus ideais, quem o fará?

A história da humanidade mostra que as suas conquistas mais importantes, foram resultantes dos sonhos positivos de pessoas que acreditaram neles, e que se empenharam para sua realização, independentemente do sacrifício decorrente, mesmo à custa das próprias vidas.









(JA, Abr19)


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