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Super Ação




Por conta da recente greve dos caminhoneiros, o dono do posto de combustível -que ainda tinha estoque disponível-, passou a vender o litro de gasolina  a partir R$ 6,50. O Ceasa a vender a saca de 50kg de batata, que ontem custava R$ 70,00, a R$ 200,00. O supermercado a vender o quilo de tomate, que ontem custava R$ 4,00, a R$ 8,00, entre outros abusos oportunistas. Lamentável!
E é só político que é ladrão, corrupto?! Humm?!  
Soube que, quando no passado numa cidade americana ocorreu um furacão, a maioria dos supermercados, farmácias e postos de combustível locais, passaram a vender seus produtos a preço de custo, para ajudar a população prejudicada a superar aquele momento. Ótimo exemplo. 
A reação dos produtores e comerciantes durante a greve, evidenciou o problema cultural do Brasil. A maioria do nosso povo ainda não está amadurecida o suficiente para conseguir separar situações de crise humanitária das de mercado; o que aceitável moralmente, do que não é. Habitualmente tenta levar vantagem, sem escrúpulos.  
Como mudar esse comportamento? Talvez, neste momento, pela forma como os produtores e comerciantes se aproveitaram da situação criada, evidenciando a pouca, ou mesmo, a inexistência de responsabilidade social por parte da maioria, seja uma ótima oportunidade para promoção dessa mudança. 
Lembro-me de quando foi implantada a obrigatoriedade do uso de cinto de segurança pelos ocupantes de veículos aqui no Brasil. Era uma novidade, uma grande mudança de hábito.  Foram feitas então campanhas públicas e empresariais, preparando os usuários para a novidade, justificando a obrigatoriedade, explicando a utilidade do uso em caso de acidentes, ressaltando a responsabilidade do motorista para com a segurança de seus passageiros,... E, finalmente, hoje em dia, é considerado um ‘babaca’ quem não se utiliza desse recurso.
Não seria o caso de serem desenvolvidas campanhas para ressaltar a responsabilidade de cada um para com o próximo que esteja passando por uma situação de carência, de necessidade? 
Assim como o mau impróprio não afeta negativamente apenas a vítima direta – por exemplo, o custo da corrupção não é pago pelo corruptor, mas por toda a população, através da manipulação do custo real dos gastos, e da necessidade compensatória do aumento dos impostos, cada vez mais caros, abusivos-, o bem moral não irá beneficiar apenas quem recebe apoio, ajuda, mas a toda a sociedade, num processo de progressão contínua, recorrente. 
Assim, com o tempo, a maioria será levada a abjurar, a evitar o mau e quem o pratica, e vice-versa. Então, o povo e seus representantes passarão a caminhar com mais facilidade no sentido sua superação, otimizando a utilização dos recursos públicos -  sem desperdício, com eficiência.
E,  no finalmente, como decorrência, esta sempre promissora nação e o seu povo, seriam levados a alcançar o seu melhor destino.  


"As pessoas que nos fazem  bem são aquelas que conseguem extrair de nós o que temos de melhor. Refletindo sobre, não é difícil concluir que nascemos para sermos melhores do que somos, mas que, por isso ou por aquilo, acabamos nos distanciando de nós mesmos, daquele que devíamos ser."  

(JA, Mai18)

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