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Mundo Animal / Humano


As diversas espécies do mundo animal são diferentes entre si, em termos físicos, de inteligência, habilidades, necessidades, e comportamento. Isso vale também para a espécie humana, considerando a origem de cada um, e que as oportunidades não são iguais para todos. 
As características básicas dos animais mais conhecidos:
  • Leão - é superior, autoritário, autossuficiente
  • Leopardo, Onça - selvagens, agressivos, perspicazes
  • Macaco - inteligente, comunicativo, sensível
  • Coelho - inteligente, esperto, rápido
  • Coruja - sábia, conselheira, diplomática
  • Girafa - calma, enxerga longe, arisca
  • Rinoceronte, Javali, Touro - raivosos , agressivos, mentalmente limitados.
  • Lobo - reprimido, insidioso, raivoso
  • Hiena - sub-reptícia, traiçoeira, interesseira
  • Porco, Vaca, Camelo, ... - Limitados mentalmente, insensíveis, pacatos
  • Águia - enxerga de longe, inteligente, rápida, poderosa
  • Aves em geral   -  espertas, reativas, seguras, independentes
  • Tartarugas  - Calmas, Justas, impassíveis.
  • Cães – inteligentes, sensíveis, fiéis, confiáveis
A propósito, lembrei-me da história, que relata os conflitos próprios do mundo animal e uma tentativa de solução cujo resultado foi muito importante para todas as espécies, em especial para a espécie Humana.

“Um Macaco, cansado de ter que subir em árvores para fugir dos animais selvagens, teve a ideia de fazer um plebiscito para definir algumas regras, a serem observadas por todos os animais. Essas regras deveriam, em principio, garantir a segurança dos mais fracos e a liberdade de circularem livremente.
Consultou a coruja para ouvir sua opinião.  Ela pediu um tempo para refletir sobre a proposta. Mais tarde informou que depois de ponderar muito, chegou à conclusão que a proposta era inviável, considerando que os animais selvagens eram carnívoros e que, por uma questão de sobrevivência não poderiam aceitar um acordo que previsse que eles não pudessem caçar para comer.
Ele, ainda não satisfeito com a resposta foi procurar uma outra opinião. Consultou o Coelho. Ele concordou com a coruja, mas teve uma ideia.  Ponderou que esse acordo poderia prever que os animais selvagens poderiam caçar, mas apenas entre si. Dessa forma os demais animais, pacíficos e vegetarianos, poderiam viver em paz, sem serem tão perseguidos como eram atualmente.
Levaram a ideia para a Coruja que concordou com a lógica da proposição e, considerando o interesse coletivo, aceitou a levar a proposta para apreciação do representante dos Animais Selvagens – o Leão.
O Leão ouviu aquilo e, já de início, perguntou o que ele ganharia com aquilo. A Coruja ponderou que ele, como o rei dos animais, não era rei apenas dos Animais Selvagens, mas de todos os animais. E, assim sendo, ele teria muito a ganhar, se aceitasse a proposta porque, nesse caso, não apenas uma parte dos seus súditos ficariam felizes, mas todos eles. Além disso, o fato dos Animais Selvagens terem que enfrentar outros animais semelhantes, em termos de força e agressividade, estariam demonstrando uma prova de coragem e de valor em cada caçada que fizessem, e isso, ao longo do tempo, desenvolveria ainda mais seus sentidos, podendo promover a evolução das espécies.
O Leão não deu uma resposta imediata para a Coruja, mas ficou de consultar as suas bases. Não disse nada mas, intimamente,  havia sido convencido pela lógica cartesiana da Coruja. Só estava preocupado em como passar a ideia para os seus colegas.
Organizou uma reunião entre todos e colocou o assunto em discussão. Todos reagiram, ostensivamente contra, tamanho o absurdo do que estava sendo proposto.  O Leão, em contrapartida, perguntou a eles qual era o problema. Será que eram tão covardes que não tinham coragem de enfrentar um animal que pudesse reagir contra seus ataques?  Um olhou para o outro, e ninguém quis dar o braço a torcer. Todos se consideravam valentes, vencedores. Nesse caso, o Leão ponderou que não tinham porque não aceitar. Propôs que, ao invés de caças eventuais e surpreendentes, organizassem lutas programadas, onde o vencedor acabaria por poder se alimentar do oponente vencido.  Isso pode parecer meio terrível para quem não está acostumado com violência;  mas, afinal, eles eram animais selvagens. Após um rápido plebiscito – que o Leão já havia planejado, preparado -, foi definido que assim seria.
O Leão procurou a Coruja e a informou que aceitariam a proposta. Entretanto, considerando a limitação do seu pessoal pediu que eles, os Animais Pacíficos, organizassem os torneios, que deveriam ocorrer semanalmente.
A Coruja levou a resposta ao conhecimento dos Animais Pacíficos. Eles ficaram muito felizes e definiram que o Coelho, auxiliado pelo Macaco, cuidaria de organizar esses eventos.
E assim foi: definiram a arena, a plateia - dispuseram os lugares por tipo de animal -, definiram as regras, treinaram o juiz – no caso foi definido que seria a Tartaruga, considerando ser justa e impassível e, além disso, de ter um casco muito duro que a protegeria, caso um dos oponentes não concordasse com o seu julgamento.  Ficou definido ainda que a Girafa, a Águia e o Cão, ficariam responsáveis pelo cumprimento do acordo. Caso constatassem alguma irregularidade, deveriam comunicar à direção que providenciaria a punição do culpado – e a pena, nesse caso, seria a morte, a ser providenciada por um grupo de animais selvagens pré-definido que, certamente, ficaria muito bem alimentado em seguida.  
O processo foi implantado e funcionou muito bem; todos estavam muito satisfeitos com o resultado. Após algum tempo, o Macaco, ladino como ele só, teve uma ideia. Criou uma bolsa de apostas entre os Animais Pacíficos.  As apostas eram feitas com o que cada animal dispusesse. Por exemplo: os Cachorros, apostariam ossos; os Macacos, bananas; as Vacas, leite; as Girafas, folhas; os Pássaros, frutinhas; etc.
Com o tempo, o Macaco foi se tornando rico e poderoso, o que era explicável pois sempre ficava com a maior parte do prêmio concedido. E, pelo fato de ter que organizar e controlar todo do processo, fazer as contas, pagamentos, e também suas apostas – afinal ele entendia do assunto e apostava com o que ainda deveria ganhar -, de ter que prever e solucionar conflitos, foi evoluindo, e acabou por se transformar no decorrer do tempo no primata do ser humano – ou seja, aquele que deu origem à espécie humana, ao homem atual. Vejam só...
Os Animais Selvagens não evoluíram nada; eram selvagens e continuaram assim. As lutas entre si apenas consolidou e estimulou essa característica. E, tão selvagens ficaram, que acabaram por desobedecer o acordo, e voltaram à sua vida primitiva. Os demais, os Animais Pacíficos - por não terem sido muito exigidos -, não evoluíram também; continuaram sendo como sempre foram. É claro que as diversas espécies dos Animais Pacíficos proliferaram cada vez mais em quantidade, uma vez que durante um longo período deixaram de ser caçados. Os Selvagens, muito pelo contrário; eles foram sendo dizimados pelo processo de lutas, de uma forma recorrente, e se tornando cada vez mais raros.  Só para se ter uma ideia, atualmente existe uma vaca para cada ser humano; e, do lado dos Animais Selvagens, algumas espécies estão tendo até que ser protegidas pelos humanos – os descendentes da espécie mais inteligente dos Macacos -, em áreas especialmente criadas para eles, para sua preservação, para evitar a sua extinção.
Tudo começou quando o Macaco, cansado de ter que subir em árvores para fugir dos animais selvagens, teve uma ideia. Isto vem demonstrar a importância de não aceitarmos as coisas como elas se apresentam. Mesmo não sabendo aonde vamos chegar, devemos tentar mudar a situação, fazer que ela fique como imaginamos que seja idealmente. Alguma coisa deve surgir por conta dessa atitude. O ser humano surgiu assim...."

"A natureza pode ser cruel. Nós,  os seres humanos,  não precisamos sê-lo. Uma boa descrição da epopeia humana são as nossas constantes tentativas para nos livrar do jugo da natureza."  (HS )


  (JA, Jul14)

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