Foi um papa simpático, em uma era em que a influência do Vaticano é declinante, mesmo entre católicos.
Francisco se esforçou para criar um ambiente mais acolhedor para mulheres, homossexuais, divorciados e vários outros grupos historicamente menosprezados. Foi também uma voz a apontar para os problemas gerados pela desigualdade social, e pela deterioração do meio ambiente.
Entretanto, mesmo com a importância significativa da sua gestão, foi alvo, no dia de sua morte, de um ataque crítico e covarde à sua memória, ao seu desempenho. Registrando.
A
morte de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, encerra um ciclo vergonhoso
na história da Igreja Católica. Seu pontificado não foi marcado pela defesa da
fé ou pela promoção da Verdade Evangélica, mas sim por uma rendição explícita à
agenda progressista, e por uma série de gestos cúmplices com ditadores,
corruptos e revolucionários. Francisco não foi o ‘papa dos pobres’; foi o papa
da esquerda, o papa do globalismo, o papa da traição silenciosa aos
ensinamentos de Cristo.
Entre
os inúmeros encontros desastrosos, um dos mais simbólicos foi o acolhimento
caloroso e sorridente ao ex-presidiário brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva,
condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, preso por decisão unânime em
três instâncias e, posteriormente, ‘descondenado’ por um Supremo Tribunal
Federal, que rasgou a Constituição para atender interesses políticos. Francisco
não apenas o recebeu no Vaticano como o tratou como um ‘líder injustiçado’,
ignorando completamente o clamor do povo brasileiro contra décadas de saque,
aparelhamento, e destruição institucional, patrocinados pelo PT.
Esse
gesto não foi isolado. Francisco também demonstrou simpatia explícita por
tiranos como Fidel Castro, Nicolás Maduro, e Evo Morales, sendo que este último
o presenteou com o infame crucifixo em forma de foice e martelo, símbolo do
comunismo que perseguiu, encarcerou e matou milhões de cristãos ao longo do
século 20. E, em vez de indignação, o papa retribuiu com um sorriso.
Sob
o seu comando, a Igreja passou a priorizar pautas caras ao globalismo:
imigração descontrolada, ecologia ideológica, acolhimento irrestrito de
minorias militantes, e relativização moral de temas que jamais deveriam ter
sido negociados, como o aborto, a família, e a moral sexual.
Em
nome da ‘inclusão’, Francisco tolerou o avanço da heresia. Em nome do ‘diálogo’,
calou-se diante da blasfêmia. Em nome da ‘modernidade’, esvaziou os templos.
Com
uma teologia diluída, populista, e ambígua, confundiu os fiéis, desmotivou
vocações, e afastou milhões da Igreja. A liturgia foi banalizada, a ortodoxia
marginalizada, e a moral cristã rebaixada ao nível de slogans da ONU.
O
resultado é visível: um catolicismo envergonhado de si mesmo, com púlpitos
silenciosos, e bispos ativistas que mais parecem ONGs ideológicas do que
pastores de almas.
Jorge
Bergoglio será lembrado como o papa que estendeu a mão aos inimigos de Cristo,
e que virou as costas para os que O
defendem com coragem. Que sua morte encerre não apenas um ciclo, mas um desvio.
E que o próximo pontífice tenha a coragem de restaurar a honra, a clareza
doutrinária, e a missão sagrada da Igreja de Pedro.
O
mundo não precisa de mais papas cúmplices de canalhas. Precisa de homens
santos, que chamem o pecado pelo nome, mesmo que isso custe a aprovação dos
jornais dos bilionários, e dos Lulas da vida.
O
Diabo que o carregue!!!
Fonte: José Carlos Chixaro, Jornalista,
Publicitário, Administrador de Empresas
A Covardia da Difamação
É com profunda consternação que me deparo com o texto publicado pelo senhor José Carlos Chixaro sobre o Papa Francisco, horas após seu falecimento. O que testemunhamos não é apenas um ataque à memória de um homem que acaba de partir, mas um desrespeito flagrante à própria essência do debate civilizado e da decência humana básica.
Criticar
aquele que não pode mais se defender é um ato de inequívoca covardia
intelectual. O momento da morte de uma figura pública — especialmente de um
líder espiritual, que buscou construir pontes em um mundo dividido — deveria
inspirar reflexão e respeito, não se tornar palco para manifestações de ódio
ideológico.
O
pontificado de Francisco foi marcado precisamente por aquilo que seus
detratores parecem incapazes de praticar: diálogo, misericórdia, e uma
preocupação genuína com os marginalizados. Enquanto alguns preferem transformar
o cristianismo em trincheira política, Francisco resgatou o princípio
evangélico fundamental: ‘Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos,
e eu vos aliviarei’.
Esse
texto não representa uma crítica legítima, mas um manifesto carregado de
afirmações tendenciosas e interpretações deliberadamente distorcidas de gestos
pastorais. A recepção de líderes políticos de diversos espectros não significou
endosso a ideologias, mas o reconhecimento da necessidade do diálogo — algo que
Jesus praticou ao se sentar com publicanos e pecadores, para escândalo dos
puristas de sua época.
O
que observamos neste artigo não é defesa da tradição católica, mas a
instrumentalização da fé para agendas políticas particulares. A Igreja de
Cristo não pertence à direita nem à esquerda — pertence a Deus, e aos que
buscam seguir o caminho do amor.
Não
podemos permitir que o debate sobre o legado de um Papa se reduza a uma disputa
ideológica rasteira. Francisco deixa um legado complexo que merece análise
séria, respeitosa e contextualizada, não caricaturas produzidas no calor da
emoção política.
A sociedade brasileira, tão marcada pela polarização destrutiva, precisa urgentemente redescobrir o valor do respeito pelas diferenças, e pela dignidade humana — inclusive a dignidade dos mortos. É justamente isso que o Papa Francisco tentou nos ensinar durante seu pontificado.