Um professor
de economia de uma universidade contou que nunca havia reprovado um só aluno,
até que, certa vez, reprovou uma classe inteira.
Essa classe
em particular havia debatido com ele, insistido, que o comunismo realmente
funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza, ninguém
seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.
O professor
então disse: ‘Ok, vamos, experimentalmente, socializar esta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos
suas notas nas provas’.
Todas as
notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam
'justas'. Todos receberão notas iguais, e, teoricamente, ninguém será reprovado,
assim como também ninguém receberá um ‘10’.
Após
calculada a média da primeira prova, todos receberam ‘7’.
Quem estudou
com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram
muito felizes com o resultado.
Quando a
segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos porque, de
qualquer forma, tirariam notas boas, beneficiados pelas notas do que haviam
estudado bastante.
Como
resultado, a segunda média das provas foi ‘4’.
Ninguém
gostou. Os que tinham estudado se sentiram
injustiçados, e os que não tinham estudado, ficaram revoltados porque não foram
beneficiados.
Depois da
terceira prova, a média geral foi um ‘1’.
As notas não
voltaram a patamares mais altos. As desavenças entre os alunos, a busca por
culpados, e palavrões e ódio, passaram a fazer parte da atmosfera das aulas
daquela classe.
A busca por
'justiça' era a principal causa das
reclamações, das inimizades e das brigas. Ninguém mais queria estudar para
beneficiar os outros......
Resultado: Todos os alunos foram reprovados naquela
disciplina.......
O professor
então explicou.
No final do
século XIX, todos os partidos socialistas tinham como objetivo a luta por uma
sociedade sem classes, e acreditavam na substituição do capitalismo pelo
socialismo - uma teoria, doutrina ou prática social que propõe a apropriação
pública dos meios de produção e a supressão das diferenças entre as classes
sociais. No entanto, surgiram duas tendências entre os partidos: uma revolucionária,
que defendia o princípio da luta de classes e a ação revolucionária, sem
aceitar a colaboração com governos burgueses; e a reformista, que aceitava
integrar coligações governamentais (socialdemocracia).
De acordo
com a teoria marxista-leninista, a construção do socialismo corresponde ao
período transitório que vem depois da queda do capitalismo, e que precede o
estabelecimento do comunismo.
“Usaremos o idiota útil na linha de frente. Incitaremos o ódio entre as classes. Destruiremos a sua base moral, a família e a espiritualidade. Comerão as migalhas que caírem das nossas mesas. O estado será Deus.” (Lenin)
O
experimento comunista, como no nosso caso, falhou porque, durante o processo, a
recompensa pelo esforço individual deixou de existir. A recompensa passou a ser coletiva, e era
quantificada com base no esforço dos que produziram. Os que não batalhavam pelo
resultado, se beneficiavam. Naturalmente, todos foram se acomodando por baixo -
ninguém mais deu o seu melhor.’
Do nosso experimento
podemos inferir duas lições básicas:
¾
Não se consegue dar nada a quem não produziu, sem tirar de quem
produziu.
¾
É impossível multiplicar as
riquezas, tentando dividi-las
Veio
demonstrar o que já foi demonstrado na prática, em diversos países. Isso também
explica porque aqueles que ainda conseguem sobreviver sob esse sistema estão
sempre tentando encampar as nações vizinhas para o seu ‘império’ – é para
conseguir mais riqueza, mais mão de obra produtiva. Incrível que ainda chamem
os outros de ‘inimigos imperialistas’.
Portanto,
muito cuidado. Rejeitem essas ideias do tipo proposto no Foro de São Paulo que
propõe a unificação dos países da América do Sul. Unificar para que? Para
beneficiar o primeiro grupo, o falido, o que tira notas baixas..., cujos
dirigentes querem continuar desfrutando das mordomias (notas altas) que
conseguiram amealhar, às custas do seu povo produtivo, hoje miserável.
O ideal é
que todos os países procurem dar condições básicas de vida para seu povo, e criem
oportunidades de evolução para os que se dedicarem ao estudo, ao trabalho. Aqueles
países que estiverem em melhores condições, devem ajudar os demais nesse
processo, de forma que, no finalmente, todos seja autossuficientes, e possam contribuir de alguma maneira para geração de uma sociedade onde todos, individualmente, darão o melhor de si, para alcançar o
melhor resultado coletivo.
(JA, Set18)