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Maçonaria e a Sociedade


A maçonaria teve influência decisiva em grandes acontecimentos mundiais, tais como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos. Tem sido relevante, desde a Revolução Francesa em diante, a participação da Maçonaria em levantes, sedições, revoluções e guerras separatistas em muitos países da Europa e da América. No Brasil, deixou suas marcas, especialmente na independência do Brasil do jugo da metrópole portuguesa e, entre outras, a inconfidência mineira e na denominada 'Revolução Farroupilha', no extremo sul do país, tendo legado os símbolos maçônicos na bandeira do Rio Grande do Sul, estado da Federação brasileira. Vários outros Estados da Federação possuem símbolos maçônicos nas suas bandeiras, como Minas Gerais, por exemplo.
A divulgação dos direitos do homem e da ideia de um governo republicano inspirou a Maçonaria no Brasil, em particular depois da Revolução Francesa, quando os cidadãos derrubam a monarquia absolutista secular. As ideias que fermentaram o movimento (século XVIII) havia levedado o espírito dos colonos americanos, que emigraram para a América em busca de liberdade religiosa e política. A Maçonaria é caracteristicamente universalista por ser uma sociedade que aceita a afiliação de todos os cidadãos que se enquadrarem na qualificação 'livres e de bons costumes', qualquer que seja a sua raça, a sua nacionalidade, o seu credo, a sua tendência política ou filosófica, excetuados os adeptos do comunismo teorético porque seus princípios filosóficos fundamentais negam ao homem o direito à liberdade individual da autodeterminação.
Potências e Lojas são autônomas somente em sentido administrativo, Grão–Mestres e Mestres das Lojas não podem jamais se pronunciar em nome da Maçonaria Universal. No entanto se autorizados por suas assembleias, podem se pronunciar oficialmente sobre desenvolvimento dos seus trabalhos, na escolha da forma e do direcionamento de suas atividades sociais e culturais.
Independência do Brasil
A Independência foi feita por muitos, nem todos eles eram maçons, mas certamente a ordem maçônica contribuiu de maneira intensa e de forma muito qualitativa para a formação do quadro daqueles que levaram a contento este importante feito.
À frente do movimento, agindo de maneira enérgica e participativa, achavam-se muitos Pedreiros Livres de primeira hora, são citados frequentemente nos livros de história os nomes de José Clemente Pereira, Cônego Januário da Cunha Barbosa, José Joaquim da Rocha, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, Felisberto Caldeira Brant, o Bispo Silva Coutinho Jacinto Furtado de Mendonça, Martim Francisco, Monsenhor Muniz Tavares, Evaristo da Veiga, dentre muitos outros.
No entanto, estes nomes mencionados não incluem os daqueles que foram realmente os grandes arquitetos do Sete de Setembro. Estes são dois e respondiam por Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva.
Estes dois homens lideraram os maçons divergindo principalmente com relação à forma como a independência deveria ser conduzida. Havia, sem sombra de dúvida, uma luta ideológica entre os grupos de José Bonifácio e de Ledo. Enquanto o primeiro defendia a independência dentro de uma união brasílico-lusa perfeitamente exequível, o segundo pretendia o rompimento total com a metrópole portuguesa, o que poderia tornar difícil a transição para país independente. E essa luta não era limitada, evidentemente, às paredes das lojas maçônicas, assumindo caráter público e se estendendo, inclusive, através da imprensa.
Embora ambos os grupos sempre tenham trabalhado pelo objetivo principal, a disputa entre eles persistiu por tão período longo que, após a Independência, face aos conflitos, D. Pedro mandou, como Grão-Mestre e como imperador, que o Grande Oriente fosse fechado. Só em 1831 é que a Maçonaria renasceria no país depois da abdicação de D. Pedro através de dois grandes troncos: o Grande Oriente Brasileiro, que desapareceria cerca de trinta anos depois, e o Grande Oriente do Brasil.
Fonte: WP
Imagem: Indumentária utilizada pelos franco-maçons em suas lojas


(JA, Ago17)

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