Pular para o conteúdo principal

Pão Francês

 


Dia 16 de Outubro é o Dia Mundial da Alimentação, que celebra a fundação da FAO, braço das Nações Unidas responsável por programas de combate à fome. O pão, mais básico dos alimentos, pegou carona na homenagem. Assim, 16 de outubro também é o Dia Mundial do Pão.

Neste dia é oportuno falar sobre o ‘Pão Francês’, o pão mais conhecido no Brasil.

O Pão Francês não tem nada a ver com o pão original da França. Aliás esta criação do nome é brasileira. Vamos entender a história.

Em livros, arquivos e internet, tudo que se refere a origem do pão francês na década de 1910, famosa época da Belle Époque, também conhecida como era tecnológica, pois foi ano de lançamento de muitas coisas importantes que entraram para história do mundo como o telefone, cinema, bike, avião e outros, incentivando as mudanças culturais o que faria as pessoas se socializarem mais.

A Belle Époque foi um período de cultura cosmopolita na história da Europa. Começou no fim do século 19, com o final da Guerra Franco-Prussiana, em 1871, e durou até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914.

Foi uma época de valorização da culinária, festas, encontros em cafés e confraternizações.

Na França, os pães tradicionais eram todos fininhos e compridos, conhecido como baguettes. Paris ganhou um enorme enfoque por ser reconhecida como a capital da culinária, e um pãozinho de miolo mole que começou a circular por lá nesta época, curto, cilíndrico, branco por dentro e casquinha dourada, crocante acabou tornando o conhecido e famoso ‘pão francês’.

E como chegou no Brasil?

No Brasil devido as colonizações portuguesa, e viagens de algumas pessoas da nobreza aos países da França, já se tinha conhecimento dos pães baguette de lá - feitos de farinha de trigo e água. Porém, na receita original eram escuros, por dentro e por fora.

Em 1910 os brasileiros tentaram copiar e produzir o produto. Acrescentaram na receita original um pouco de açúcar e gordura na massa, dando origem ao nome ‘pão francês’, pelo fato da receita ter sido copiada da francesa.

Com o tempo, o novo pão francês foi ganhando apelidos diferentes em algumas cidades do Brasil, como pãozinho (São Paulo), pão massa grossa (Maranhão), cacetinho (Rio Grande do Sul e Bahia), pão careca (Pará), média (Baixada Santista), filão, pão jacó (Sergipe), pão aguado (Paraíba), pão de sal ou pão carioquinha (Ceará).

Atualmente o nosso pão francês é um dos melhores do mundo, copiado inclusive pelos franceses, conhecido por lá como ‘pão brasileiro’.


Pão na chapa 


Seja quentinho, fresquinho, para lanche, puro, torrado, recheado, o pão francês é uma delícia, e está presente na vida dos brasileiros - se não diariamente, quase todos os dias, fazendo a alegria da criançada, e dando energia dos adultos para iniciarem ou finalizarem o seu dia.

 



Fonte: Dejú

 

(JA, Out20) 

,

Postagens mais visitadas deste blog

Grabovoi - O Poder dos Números

O Método Grabovoi  foi criado pelo cientista russo Grigori Grabovoi, após anos de estudos e pesquisas, sobre números e sua influência no nosso cérebro. Grigori descobriu que os números criam frequências que podem atuar em diversas áreas, desde sobrepeso até falta de concentração, tratamento para doenças, dedicação, e situações como perda de dinheiro. Os números atuam como uma ‘Código de desbloqueio’ dentro do nosso inconsciente, criando frequências vibratórias que atuam diretamente na área afetada e permitindo que o fluxo de informações flua livremente no nosso cérebro. Como funciona? As sequências são formadas por números que reúnem significados. As sequências podem ter  1, 7, 16, ou até 25 algarismos, e quanto mais números, mais específica é a ação da sequência. Os números devem ser lidos separadamente, por exemplo: 345682 Três, quatro, cinco, seis (sempre o número seis, não ‘meia’), oito, dois. Como praticar Você deve escolher uma das sequencias num

Thoth

Deus da lua, juiz dos mortos e deus do conhecimento e da escrita, Thoth (também Toth, ou Tot, cujo nome em egípcio é Djehuty) é um deus egípcio, representado com cabeça de íbis. É o deus do conhecimento, da sabedoria, da escrita, da música e da magia. Filho mais velho do deus do sol Rá, ou em alguns mitos nascido da cabeça de Set, era representado como um homem com a cabeça da ave íbis ou de um babuíno, seus animais sagrados.   Sendo o deus associado com o conhecimento secreto, Thoth ajudou no sepultamento de Osíris criando a primeira múmia. Era também o deus das palavras, da língua e posteriormente os gregos viam este deus egípcio como a fonte de toda a ciência, humana e divina, do Egito. O culto de Thoth situava-se na cidade de Khemenou, também referida pelos gregos como Hermópolis Magna, e agora conhecida pelo nome árabe Al Ashmunin. Inventor da escrita Segundo a tradição, transmitida também por Platão no diálogo Fedro, Thoth inventou a escrita egípc

O Homem do Saco, ou Papa Figo

Segundo a lenda, O Homem do Saco pega e carrega crianças que estejam sem nenhum adulto por perto, em frente às suas casas, ou brincando na rua. O sinistro Homem do Saco, também conhecido como ‘Papa Figo’, não tem poderes misteriosos ou místicos, muito menos habilidades sobrenaturais. Mas possui o atributo mais perigoso que pode existir - a mente humana. Originalmente Papa Figo possui uma aparência comum, ainda que bastante feia. É descrito como um homem velho e de jeito esquisito; é comum vê-lo sempre carregando um grande saco pendurado nas costas. Devido ao seu jeito costuma chamar a atenção das pessoas. Por conta disso, o velho Papa Figo prefere agir por meio de seus ajudantes para atrair suas inocentes vítimas, em geral crianças com idade abaixo dos 15 anos. Mas há relatos de jovens de 16 e 17 anos que tiveram seu sumiço associado ao Papa Figo. O Papa Figo seria um homem de bastante posses que, através de promessas de pagamentos em dinheiro, acaba at