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Medo



Alguns medos são comuns à espécie humana e foram originados por diversos motivos. Acabaram por levá-la, em diversas épocas, a se adaptar para sobreviver. Essas reminiscências do passado histórico ficaram registradas no DNA da nossa espécie e, muitas delas,  carregamos e nos são úteis até hoje. Por exemplo: medo de altura, de animais predadores, de herbívoros agressivos, de serpentes, de ratos e de insetos, etc.

A ansiedade antecede ao medo. Na ansiedade tememos antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que possa nos  causar algum mal. É possível se traçar uma escala de graus de medo, na qual o mínimo seria uma leve ansiedade, e o máximo o pavor

O medo é uma das emoções básicas do ser humano. E, como se pode depreender, é um sentimento especialmente útil. Quando sentimos medo, é o nosso inconsciente alertando que algo não está funcionando bem, que algo vai acontecer, que devemos procurar corrigir ou nos proteger.

Nosso corpo, nessa situação, é bombardeado por uma descarga de adrenalina que causa aceleração cardíaca e tremores, deixando-nos prontos para lutar, reagir, ou fugir.

O medo, se exagerado, é uma doença (a fobia). Nesse nível ele compromete as relações sociais, e causa sofrimento psicológico, devendo ser  tratado clinicamente. A técnica mais utilizada pelos psicólogos consiste no encorajamento do paciente a enfrentar seus medos recorrentes. E, progressivamente, a sua cognição, que antes gerava sinais exagerados de alerta, vai se equilibrando, normalizando.

A propósito, todos os livros infantis abordam o tema 'medo'. Em princípio, as histórias infantis têm uma vertente educativa. A ideia é que as histórias mostrem a possibilidade, e estimulem às crianças a superarem seus medos previsíveis, naturais.

Atualmente, um dos grandes medos que temos é o medo da mudança. As pessoas preferem viver no conforto do conhecido, no mundo a que estão habituadas, a se adaptarem a um novo, gerado por tantas e frequentes inovações tecnológicas, sociais e políticas  Hoje, a informação já não é mais privilégio de uns poucos, a formação profissional e a relação de emprego são muito diferente do eram há dez anos atrás, e por aí vai.

Aqueles que não percebem o fim de um mundo a que estavam acostumados, acabam por ser destruídos com ele. Há momentos na história em que tudo parece acontecer de uma maneira muito acelerada. Então, precisamos ser flexíveis ou resilientes – como se diz –, e nos adaptarmos, para conseguir sobreviver.  Novamente, o medo. Neste caso, na hipótese de exclusão, o medo deve servir para  o homem como um mecanismo de aprendizagem,  evolutivo, e de sobrevivência da espécie.

Além de superarmos o medo da mudança, o ideal é ir além, transformando-nos em agentes dessa mudança.  Agindo assim, não seremos levados, mas conduziremos, o que, certamente, nos dará mais segurança. Vamos ficar ansiosos sim, mas não por medo; vamos ficar ansiosos para ver o resultado do que podemos construir. De acordo com Fernando Pessoa:

                                

(JA, Mai14)



 


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