Algumas estratégias para evitar conduta danosa de se classificar ou atribuir ao outro essas características, prejudicando o relacionamento. Nem sempre a culpa é do outro Se colocar ou taxar o outro como vítima ou vilão pode desgastar o relacionamento; observe e entenda a dinâmica da relação para evitar que isso aconteça Pergunta: Minha parceira de três anos e eu caímos em um padrão exaustivo de discussões. Ela regularmente me diz que faço um trabalho terrível para fazê-la se sentir amada, então sinto que estou constantemente pisando em ovos em todas as nossas interações. Mas, quando esclareço que me sinto ansioso perto dela devido às críticas constantes, ela explode, e me diz que eu sempre me faço de vítima, mesmo quanto a machuco. Como podemos sair desse ciclo de ‘vilão-vítima’ quando ambos, genuinamente, acreditamos ser o parceiro que nos prejudicou? Esta pergunta de um paciente pode tocar aqueles que já se sentiram feridos...
Meu amigo Luiz está se mudando. Mês que vem deixa a casa dos 70 e, de mala e cuia, se muda para a casa dos 80 . Luiz pretende viver uns bons anos na nova casa, mais próxima do fim da rua. Ele sabe que estou morando lá há mais de dois anos e perguntou-me se gostei da mudança. Ora, não se tratou de gostar ou não. Terminou meu tempo na casa dos 70 depois de 10 anos, e saí feliz porque podia ter sido despejado antes do final do contrato. Assim como a casa dos 20 lembra uma universidade, a casa dos 60 , um posto do INSS , a casa dos 80 lembra uma clínica geriátrica. Lembrava! Quando entrei na casa a primeira surpresa foi vê-la cheia de ‘cabeças brancas’. Na época da minha avó alcançar a casa dos 80 era uma façanha olímpica, para poucos. A segunda e maior surpresa foi ver a ‘rapaziada’, pulando, malhando, correndo, namorando, como se não houvesse amanhã. De uns anos para cá, a casa dos 80 foi aumentada com vários puxadinhos, para abrigar tanta gente. E não é só! Da minha jan...