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Laudêmio de Petrópolis

 

Em 1830 o Imperador Dom Pedro I comprou a ‘Fazenda Córrego Seco’. que na época pertencia ao Sargento-Mor José Vieira Afonso. Adquiriu a propriedade por vinte contos de réis, preço considerado muito alto para o valor real da fazenda. A escritura de compra do imóvel pelo então imperador foi assinada em 1830.

O monarca – que depois de ser imperador no Brasil foi aclamado rei em Portugal – ainda comprou outras propriedades no entorno, no Alto da Serra, em Quitandinha e no Retiro, ampliando a área de sua fazenda.

Mais tarde, seu filho, Dom Pedro II, em vez de parcelar a fazenda, e vendê-la em lotes, decidiu constituir um arrendamento enfitêutico com a finalidade de fazer com que a cidade se desenvolvesse. Além de fundar um povoado, também investiu na localidade.

 

Palácio Amarelo de Petrópolis-RJ

No dia 16 de março de 1843, Pedro II, que estava com dezoito anos, e recém-casado com a imperatriz Teresa Cristina, assinou o documento que arrendava as terras da fazenda do Córrego Seco ao Major Koeler, para a fundação do que chamou de ‘Povoação-Palácio de Petrópolis’, em que estabelecia a cobrança da enfiteuse dos colonos moradores da região, entre outras coisas.

A enfiteuse gera muito menos dinheiro imediato que a venda ou o aluguel. Apesar de gerar valores ínfimos de foro, 2,5% do valor de cada venda, tem como vantagem a perenidade, pois é eterna.  Essa decisão ajudou a desenvolver a cidade, e mesmo a valorizar o entorno, conforme negócios foram ocorrendo.

A família imperial perdeu muitas posses com a Proclamação da República do Brasil, em 15 de novembro de 1889, mas conseguiu reaver direitos sobre parte dos bens que lhes eram particulares. A propriedade da Fazenda Córrego Seco – hoje parte de Petrópolis – era absoluta e comprovadamente da família, e não fazia parte dos bens do Estado brasileiro. Por esse motivo, os descendentes da família imperial brasileira conseguiram reaver os direitos sobre a enfiteuse, que é um direito sobre uma propriedade privada, isto é, é válida a despeito de quem seja o proprietário.

Um detalhe é que o dito ‘Ramo de Vassouras’ da família imperial brasileira não tem mais participação nesse direito, pois vendeu sua parte da herança aos membros do chamado ‘Ramo de Petrópolis’, que comandam e administram a Companhia Imobiliária de Petrópolis. 


 

 

Fonte: Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825-1891. Roderick J. Barman

 

(JA, Mar22)

 


 

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