Depois de alcançar um sucesso
estrondoso por mais de 10 anos, Frank Sinatra teve sua carreira interrompida. Os críticos diziam que sua voz havia se
acabado.
A mulher que amava, a atriz Ava
Gardner, o abandonara por outro homem, para morar na Espanha. Nenhum diretor de cinema o queria mais. Aos 40
anos todos diziam que ele estava acabado.
Como era de origem italiana, seus
adversários o aconselharam, ironicamente, a montar uma pizzaria ao invés de
continuar cantando.
Mas, com uma força de espirito
incrível, Sinatra ressurgiu do nada, e refez uma brilhante carreira,
tornando-se ídolo mundial de várias gerações.
Ganhou o aplauso e o reconhecimento
de cada um que o havia desacreditado, recebendo o título de ‘Chefe Supremo do
entretenimento Norte Americano’.
Depois de tantos golpes e tropeços da
vida, ele conseguiu se reerguer, se manter em pé, provando para si mesmo que
era capaz de realizar as coisas do seu jeito! Gravou uma música que foi sucesso
no mundo todo na época, e que é relembrada até hoje, ‘My Way’.
Essa música tem uma história tão longa quanto a de
Sinatra. É o título em inglês da canção francesa ‘Comme d'habitude’, de Jacques
Revaux, que foi lançada pela primeira vez pelo cantor Claude François, em 1967,
na França.
Em dezembro de 1968, em Los Angeles,
Frank Sinatra lançou sua versão em inglês, adaptada por Paul Anka, que virou um
de seus maiores clássicos. Ele reconheceu na canção um script de sua própria
vida. Uma história de altos e baixos, e a ostentava como um troféu, na sua
carreira de derrotas e vitórias.
A versão de estúdio de Elvis Presley
foi gravada em junho de 1971 e lançada só em 1995 no disco ‘Walk A Mile In My
Shoes’. Existem as versões gravadas ao vivo do show do Hawaii, que foi lançada
em 1973, no disco denominado ‘Aloha from Hawaii’, e outra lançada em 1977, em
um compacto simples com ‘America The Beautiful’, no ‘lado B’, além da versão no
disco ‘Elvis in Concert’.
Em 16 de julho de 1994, no show
realizado no Dodge Stadium de Los Angeles, os Três Tenores Luciano Pavarotti,
Plácido Domingo e José Carreras gravam ‘My Way’, estando Frank Sinatra na
plateia. No filme do grupo de punk rock inglês Sex Pistols, The Great Rock 'n'
Roll Swindle, de 1980, o baixista da banda, Sid Vicious, canta uma versão da
música.
Em 14 de setembro de 2012 foi lançado
o filme de origem francesa intitulado ‘My Way, o Mito Além da Música’, dirigido
por Florent Emilio Siri, que conta a vida de Claude François, cantor da versão
original composta em 1967.
My Way
And now, the end
is near
And so I face
the final curtain
My friend, I'll
say it clear
I'll state my
case, of which I'm certain
I've lived a
life that's full
I've traveled
each and ev'ry highway
And more, much
more than this
I did it my way
Regrets, I've
had a few
But then again,
too few to mention
I did what I had
to do
And saw it
through without exemption
I planned each
charted course
Each careful
step along the byway
And more, much
more than this
I did it my way
Yes,
there were times, I'm sure you knew
When I bit off
more than I could chew
But through it
all, when there was doubt
I ate it up and
spit it out
I faced it all
and I stood tall
And did it my
way
I've loved, I've
laughed and cried
I've had my
fill, my share of losing
And now, as
tears subside
I find it all so
amusing
To think I did
all that
And may I say,
not in a shy way
Oh no, oh no not
me
I did it my way
For what is a
man, what has he got?
If not himself,
then he has naught
To say the
things he truly feels
And not the
words of one who kneels
The record
shows, I took the blows
And did it my
way!
Yes, it was my way
(JA, Fev20)