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Mostrando postagens de julho, 2018

A Cigarra e a Formiga - Versão Atualizada

Os braços das Formigas parecem se multiplicar no verão. Elas trabalham toda a estação, sob um calor esmagador, construindo sua casa, e estocando suprimentos para o inverno. As Cigarras acham que as Formigas são estúpidas, e passam o verão rindo, dançando e brincando. Quando o inverno chega, as   Formigas se refugiam em sua casinha, onde irão dispor de tudo o que precisarem, até a primavera. As Cigarras, tremendo, sem comida e sem abrigo, organizam uma conferência de imprensa na qual elas colocam a questão: ‘Por que as Formigas têm o direito à moradia e comida, enquanto existem outros, menos afortunados do que elas que tiveram sorte na vida, que estão a beira da morte passando frio e fome???’ O rganiza-se então um programa de TV ao vivo, onde o representante das Cigarras expõe o frio e calamidades que estão vivendo. Neste mesmo programa de TV,   é exibido um vídeo onde aparecem as Formigas bem aquecidas em sua casa, e com a mesa cheia de alimentos para passar todo o i

Os Três Poderes

Praça dos Três Poderes, Brasília A teoria da separação dos poderes desenvolvida por Charles de Montesquieu, apresentada na sua obra o ‘O Espírito das Leis’, publicada em 1748,   criou a ideia de um estado com três poderes: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Eles devem atuar de forma separada, independente e harmônica, mantendo, no entanto, as características do poder uno, indivisível e indelegável. O objetivo dessa separação é evitar que o poder se concentre nas mãos de uma única pessoa, para que não haja abuso, como historicamente ocorre nos estados absolutistas.  N os últimos tempos, temos assistido aqui no Brasil a uma confusão entre esses poderes, por ações e mal feitos, provocados por ou entre eles.   Esses fatos alimentam uma crise interminável que flagela nosso povo, e o torna cada vez mais decepcionado e sem esperanças. Lembrando a célebre frase do senador romano Marco Tulio Cícero nas Catilinárias:  ‘Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?’

Estação de trem e túnel foram palcos de confronto sangrento na revolução de 32

Túnel ferroviário entre SP e MG  que marcou confrontos na revolução de 32 Local de relevância histórica durante a Revolução Constitucionalista de 1932 , que completa 86 anos nesta segunda-feira (9) , a região da estação ferroviária Coronel Fulgêncio, em Passa Quatro (MG) , ainda guarda marcas dos confrontos. A região da linha férrea, que hoje abriga uma rota turística, foi cenário de uma batalha sangrenta entre as forças paulistas e as tropas federais nas proximidades do túnel de 998m de extensão, que divide São Paulo de Minas Gerais. Relatos de pesquisadores indicam centenas de mortes de combatentes no local, inclusive a do tenente-coronel Fulgêncio de Souza Santos, comandante do 7 º. Batalhão da Força Pública de Minas Gerais. Os registros indicam que ele foi assassinado perto do túnel, quando paulistas tentaram invadir Passa Quatro. Até hoje, paredes do túnel guardam marcas de tiros disparados pelas tropas no período. A localização da estação fez com que ela