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Mostrando postagens de 2018

Caneta esferográfica. Como surgiu, como mudou a caligrafia

Instrumento que substituiu a caneta tinteiro se difundiu a partir da década de 1940, introduziu maior praticidade e um novo estilo de escrita Instrumento que substitui a caneta tinteiro se difundiu na década de 1940, mas a primeira patente data do fim do século 19 Se hoje muitos podem prescindir dela, fazendo suas anotações cotidianas no celular ou em outros dispositivos eletrônicos, a caneta esferográfica representou uma pequena revolução tecnológica quando se tornou mais difundida, em meados do século 20. Até então, o instrumento titular de escrita era a caneta tinteiro, que precisava ser alimentada constantemente pelo conteúdo de um frasco de tinta, e requeria extremo cuidado para não produzir borrões na folha de papel. Além da praticidade, a caneta esferográfica introduziu uma mudança na própria maneira de escrever – relacionada à espessura da tinta, mais grossa em relação à caneta tinteiro, e à firmeza na mão necessária para escrever com ela.   A invenção A cri

‘Jingle Bells’ não celebra o nascimento de Jesus

‘Jingle Bells’ foi o nome pelo qual ficou conhecida a música ‘ One Horse Open Sleigh’ , composta por James Lord Pierpont, 1822–1893, norte-americano de Boston, para comemorar o Dia de Ação de Graças, o Thanksgiving Day. O feriado – também popularmente conhecido como ‘dia do peru’- é celebrado na última quinta-feira de novembro principalmente nos Estados Unidos, Canadá e nas ilhas do Caribe. Então, quem pensa que os ‘sinos tocam’ em homenagem ao nascimento de Jesus em 25 de dezembro, engana-se quanto à origem da música entoada generosamente no período do Natal. A responsabilidade do suposto equívoco em plagas brasileiras pode ser atribuída ao carioca   Evaldo Rui Barbosa, 1913-1954, autor da versão com letra em português, compositor e irmão de Haroldo Barbosa, 1915-1979, jornalista, humorista e, claro, também compositor. Juntos compuseram, entre outras músicas, o samba ‘Nega Maluca’,1950, cuja letra foi inspirada em cena presenciada por Rui Barbosa num boteco do Rio. E

Música natalina 'Noite Feliz'

Música de professor primário austríaco foi apresentada pela primeira vez na igreja de São Nicolau Natal de Curitiba – Luz dos Pinhais, Palácio Avenida ‘Noite feliz’ (sol-lá-sol-mi), duas vezes; ‘o Senhor (ré-ré-si), Deus de amor’ (dó-dó-sol); ‘pobrezinho, nasceu em Belém’ (lá-lá-dó-si-lá-sol-lá-sol-mi); ‘eis, na lapa, Jesus, nosso bem’ (repetindo a melodia anterior); ‘Dorme em paz, ó Jesus!’ (ré-ré-fá-ré-si-dó-mi); ‘Dorme em paz, ó Jesus!’ (dó-sol-mi-sol-fá-ré-dó). Com oito pequenas frases sonoras e letra traduzida para um número indefinido de idiomas —as fontes são disparatadas—, a canção ‘Noite Feliz’ completa exatos 200 anos na noite desta segunda (24). No Natal de 1818, na pequena cidade de Oberndorf, na Áustria —perto de Salzburgo, onde Mozart havia nascido 62 anos antes—, a melodia criada por Franz Xaver Gruber foi cantada pela primeira vez, na igreja de São Nicolau. Como o órgão do templo não estava em boas condições, o coro foi acompanhado apenas por um viol

Especial, de Natal

JC Nasceu no Brasil, na cidade de São Paulo, alguns anos depois da 2ª Guerra Mundial.   Seus pais, embora sem educação formal eram bem sucedidos nas profissões que praticavam, e conseguiam dar uma padrão de vida satisfatório para o garoto. Seu pai era uma pessoa simples, mas sua mãe era uma mulher que vinha de uma família de fazendeiros do interior de São Paulo, orgulhosa de sua origem. Com a convivência, ela passou esse sentimento para seu filho que, desde a mais tenra idade, nunca se sentiu inferior a ninguém. Aliás, muito pelo contrário – ele, por qualquer motivo que não sabia explicar, se sentia especial. Esse sentimento, mais tarde, em diversas ocasiões, se comprovaria.  Quando JC tinha cerca de quatro anos de idade, morava com a família em um pequeno apartamento no centro de São Paulo. Num determinado dia, à noite, ouviu gritos e buzinas na rua ao lado. Mais tarde ficou sabendo que um bêbado havia sido atropelado no túnel do Vale do Anhangabaú. Essa lembrança, por

Problemas filosóficos

Insatisfeito com o silêncio de Buda, quando confrontado com 14 questões sem resposta, o monge Malukyaputta exige que o mestre esclareça as dúvidas a respeito da eternidade e da finitude do Universo, da similaridade entre a alma e o corpo e da vida após a morte, ou que o mestre admita ser incapaz de elucidá-las. Buda se vale, então, da parábola da flecha, narrando ao discípulo a história do homem que, ferido, impede que extraiam a flecha de seu corpo enquanto não descobrir de que arco ela partiu e qual tipo de corda o vergou; a que família pertencia e de que ave foram recolhidas as penas da arma que o atingiu... O homem, é claro, morre antes de obter as respostas. O caso, segundo Buda, é semelhante ao do monge que se recusa a seguir na vida espiritual sem resolver certos problemas filosóficos. Nada disso é útil, afirma o Iluminado, no caminho que conduz ao desprendimento, à eliminação do desejo, à tranquilidade e ao nirvana. Em vez de ludibriar o seguidor com visões

Quanto mais inteligente a mulher é, mais difícil é se casar

As mulheres independentes, que são donas de seus próprios narizes e criam seus próprios destinos, parecem intimidar alguns homens, porque têm muita dificuldade em encontrar um relacionamento amoroso saudável. Muitas vezes, optam por seguir seu caminho sozinhas, e se questionam porque é tão difícil construir uma conexão estável com alguém. Por mais que isso entristeça algumas de nós, se você já tem 30 anos e ainda não tem um companheiro, não se culpe e nem se preocupe, porque de acordo com pesquisas recentes, isso significa que você pode ser muito inteligente! Estudos realizados por diversas universidades inglesas chegaram à conclusão de que nosso estado civil pode estar muito ligado ao nosso nível de inteligência. Eles descobriram que as mulheres que são bem-sucedidas ou possuem diplomas de graduação ou pós-graduação têm 40% menos probabilidade de se casarem. A pesquisa que possibilitou essa descoberta contou com um grupo de 900 mulheres e homens, que foram analisados

Encerrando Ciclos

EE Giorgi  -^-  'Doors' Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos – não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulo