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Mostrando postagens de março, 2022

Hospital Dom Alvarenga

Dom Alvarenga Dom Alvarenga nasceu em 22 de abril de 1836 , em São Paulo. Era filho do casal Tomé de Alvarenga e Josefina Maria das Dores de Alvarenga. Dedicado por seus virtuosos pais ao estado sacerdotal, começou a se preparar para o sacerdócio aos 12 anos de idade, sendo admitido também ao coro da Catedral da Sé. Matriculou-se nas aulas de latim, cantochão e música, sendo promovido a capelão-cantor, no ano de 1854 . Estudou teologia, moral e dogmática, além de outras matérias teológicas, na Catedral, nos cursos criados por dom Antônio Joaquim de Melo. Foi ordenado por Dom Antônio Joaquim de Melo, em Itu, a 25 de março de 1860 . Após a ordenação, foi nomeado para servir nas paróquias de Taubaté, Casa Branca e Mogi das Cruzes. Em 1870 foi nomeado cônego. Em 1877 elaborou os novos estatutos do Recolhimento de Santa Teresa. Foi abolicionista, apoiando todos os empreendimentos em favor desse movimento.   Dom Alvarenga, 11º Bispo Diocesano, 1899-1903 Episcopado Foi s

Rússia x Ucrânia

Guernica, Pablo Picasso, 1881-1973 Na Guerra Civil Espanhola, voando em apoio ao General Franco, aviões da Alemanha nazista arrasaram a cidadezinha de Guernica. Ante a indignação internacional, os franquistas propalaram que não houvera massacre: fora mero embuste arquitetado pelos republicanos. Amplamente desmentida, a patacoada franquista caiu no ridículo. Mas quem melhor conscientizou o mundo para o acontecido não foram pesquisadores, e sim Picasso, com seu célebre quadro. Agora, são Putin e companhia que tentam tapar o sol com a peneira. O Kremlin está processando o jornalista russo Aleksandr Nevzorov, hoje exilado, por retransmitir notícia do bombardeio da maternidade em Mariupol. A versão oficial ˗ já desprezada como a de Franco em Guernica ˗ foi que se tratara de encenação ucraniana. Provavelmente, dirão o mesmo do bombardeio do teatro que abrigava civis desalojados. Já são numerosos os jornalistas russos que deixaram os empregos, e até o país, inconformados com as lorotas

Cidade de Petrópolis, Século 19

  Petrópolis nasceu em 1843 com um traçado definido, que fugia da influência francesa da época, tornando-se singular também neste aspecto. Foi o local favorito da Corte Imperial, tendo lá o imperador Dom Pedro II passado quarenta verões, em estadias que se prolongavam, às vezes, durante seis meses. Foi capital federal de 1894 a 1903 , e residência de verão de diversos presidentes da república. No ano de 1844 , foram contratados através da casa Carlos Delrue, negociante em Dunquerque, 600 casais de colonos alemães que vieram para executar o projeto que o engenheiro havia feito para a estrada Normal da Estrela. Em 29 de junho de 1845 , data da chegada destes imigrantes ao local da futura cidade de Petrópolis, é fundada a colônia alemã. As antigas florestas que existiam na região foram divididas em lotes que, através de contrato, tornaram-se patrimônio da população recém-chegada. Em maio de 1846, a colônia é elevada à categoria de freguesia sob a invocação de São Pedro de Alc

Laudêmio de Petrópolis

  Em 1830 o Imperador Dom Pedro I comprou a ‘Fazenda Córrego Seco’. que na época pertencia ao Sargento-Mor José Vieira Afonso. Adquiriu a propriedade por vinte contos de réis, preço considerado muito alto para o valor real da fazenda. A escritura de compra do imóvel pelo então imperador foi assinada em 1830 . O monarca – que depois de ser imperador no Brasil foi aclamado rei em Portugal – ainda comprou outras propriedades no entorno, no Alto da Serra, em Quitandinha e no Retiro, ampliando a área de sua fazenda. Mais tarde, seu filho, Dom Pedro II , em vez de parcelar a fazenda, e vendê-la em lotes, decidiu constituir um arrendamento enfitêutico com a finalidade de fazer com que a cidade se desenvolvesse. Além de fundar um povoado, também investiu na localidade.   Palácio Amarelo de Petrópolis-RJ No dia 16 de março de 1843 , Pedro II , que estava com dezoito anos, e recém-casado com a imperatriz Teresa Cristina, assinou o documento que arrendava as terras da fazenda do Córre