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Mostrando postagens de dezembro, 2022

Árvore de Natal

  Quando você pensa no Natal, uma das primeiras imagens que vem à mente é provavelmente uma árvore de Natal, coberta de luzes cintilantes, decorações divertidas e enfeites brilhantes. Mas, de onde veio a tradição de ter um abeto ( * ) em casa e decorá-lo assim? Muitas pessoas pensam que a tradição das árvores de Natal na Grã-Bretanha começou com os vitorianos. Isso se refere à época em que a rainha Vitória estava no trono, de 1837 a 1901 .   Príncipe Albert e a rainha Victoria A rainha Victoria e seu marido, o príncipe Albert, eram conhecidos por serem grandes fãs do Natal! No entanto, a tradição realmente remonta mais do que isso. Ela veio originalmente da Alemanha, onde o príncipe Albert realmente nasceu, e foi introduzida na Inglaterra durante o período georgiano, quando o rei Jorge III estava no trono (1760-1820) .   Jorge III  foi casado com uma alemã, de 1761-1818 , chamada Charlotte. Acredita-se que ela, d esde a década de  1790, costumava  decorar uma árvore para o

Brasil - do Caminho da Prosperidade para o da Servidão

Não me conformo que a elite brasileira, os intelectuais brasileiros, os economistas, os jornalistas brasileiros, e a classe média, tenham destruído a última chance de o Brasil dar certo. Existe um limite de problemas sem solução que uma economia consiga suportar. Estamos acumulando problemas há 50 anos, sem sequer discuti-los nas eleições. Já estávamos no limite do suportável, e, por causa de um punhado de pessoas, vamos para o precipício, do qual talvez jamais retornemos (Vide Cuba) . FHC , Lula e Dilma, fizeram péssimos governos, simplesmente surfaram o aumento de produtividade demográfica, que acabou. Agora teremos o inverso, uma queda de produtividade e aumento de impostos à medida que vamos envelhecendo. O gráfico abaixo mostra que surfamos uma onda que termina em 2022 . O gráfico vermelho mostra a proporção da população economicamente ativa, versus a população dependente do que nós ativos produzimos. Em 2060 entraremos em colapso - mais pessoas aposentadas do qu

JA - Vida Profissional

  Em 1967 , JA , através do pai de uma colega do Ensino Médio do Colégio Alexandre de Gusmão, no Ipiranga, conseguiu emprego num banco internacional - o Bank Boston, cuja sede paulista ficava na Av. Libero Badaró, em São Paulo, como ‘Informante Comercial’. Sua função era obter informações para os gerentes, sobre os clientes que solicitavam empréstimo. A maior parte do dia passava fazendo serviço externo - visitava outros bancos, clientes ou fornecedores do solicitante, pedindo informações sobre eles. Na outra parte do dia, passava redigindo relatórios, informando o resultado de suas pesquisas.   A experiência adquirida na estratégia que desenvolveu para obtenção dos dados, e nos contatos que teve que fazer, foram muito úteis para o resto de sua vida profissional.   Havia no banco um departamento chamado ‘Organização e Métodos – O&M’ . Nesse departamento trabalhavam algumas pessoas com as quais JA fez amizade. Eram pessoas um pouco mais velhas que ele, que passavam confian

Anéis, Simbolismo

Por que nós usamos anéis de casamento? Por que eles são usados no quarto dedo da mão esquerda? Não se sabe ao certo quando essa tradição, tão difundida na cultura ocidental, começou. Alguns acreditam que os registros mais antigos da troca de alianças venham do Egito, e tenham ocorrido há cerca de 4800 anos. Naquela época, diferentes tipos de junco – que cresciam junto com o conhecido papiro – eram torcidos e trançados para formar anéis, e outros tipos de ornamentos, usados pelas mulheres. O círculo sempre foi o símbolo da eternidade, um elemento sem começo nem fim, valorizado pelos egípcios e por outras culturas. O espaço no centro do anel também tinha um significado - representava uma passagem para o conhecido e o desconhecido. Presentear uma mulher com um anel era uma prova de amor eterno e imortal. Pouco tempo depois, a matéria-prima dos anéis foi substituída por materiais que ofereciam maior durabilidade, como couro, ossos e mármore. Quanto mais caro o anel, maior era o amor

Fernando Pessoa

Fernando Pessoa fumava cerca de quatro maços de tabaco diariamente e bebia muito. Nos últimos tempos de sua vida as cólicas abdominais e os estados febris, por vezes intensos, eram cada vez mais frequentes. O médico o avisara, mais de uma vez, que tinha de parar, mas o poeta não lhe deu ouvidos e prosseguiu o seu caminho, alheado da terrível realidade, que pendia como uma sentença fatal sobre a sua vida. Vivia para escrever. Escreveu tanto e tão diversamente, que ainda hoje os investigadores descobrem textos seus. E, no entanto, a ‘Mensagem’ foi o único livro publicado enquanto viveu. Partiu aos 47 anos quando já nada mais esperava da vida. A infância era o seu paraíso perdido, e a mãe, eterna âncora, a quem ele amava mais do que tudo na vida, mas que nunca o compreendeu. Ofélia foi a amada possível, que teria de abandonar porque a sua vida era guiada por Mestres oclusos, e tudo nela girava em torno da sua obra literária. Para a concretizar precisava de sossego, e de isolamento.