Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho, 2017

Por que rezar?

"Inspirado por Abílio Diniz, e pelo meu personal trainer, comecei a rezar todas as manhãs.   Leio os jornais, e depois rezo. No início, foi como começar a correr e fazer exercícios, uma decisão intelectual, um gesto de disciplina, que você faz por obrigação e pouco prazer. Mas, aos poucos, aquilo foi virando um oásis neste momento atribulado que, como qualquer empresário brasileiro, eu vivo. Esta é uma crise brava, em que você tem que fazer sacrifícios para salvar o todo e vencer a crise. Um momento duro, de decisões duras, mas decisões necessárias e inadiáveis. Neste momento, é preciso pedir a sabedoria que o jovem Salomão pediu a Deus. A sabedoria que David, o estadista, pediu tanto a Deus. Só mesmo Deus vai nos dar, por meio de seu Espírito Santo, as virtudes que não temos. No meu caso, por exemplo: paciência, sabedoria, parcimônia. David diz nos seus lindos Salmos que o Senhor salva o homem e a besta. Tem uma besta no homem. E, se deixar a besta solta numa cri

Retratos da História do Mundo

O caminho que uma peça de arte faz até virar estrela de museu às vezes é tortuoso. Algumas testemunharam revoluções. Outras, perseguição política. Tem uma que quase foi para o lixo. Veja o que a história particular de 6 delas revela sobre a humanidade. A COLEÇÃO DE MALEVICH PERÍODO - Século 20 ÉPOCA - Stalinismo / 2a Guerra 1.       BERLIM Em 1927, o russo Kazimir Malevich vai a Berlim expor cerca de 70 obras. O regime de Stálin o chama de volta à União Soviética - era suspeito de oposição, como muitos artistas, professores e cientistas. Na pressa, os quadros ficam em Berlim. 2.       BANIDOS A arte de Malevich é considerada subversiva em seu país, e o pintor não consegue retirar os quadros da Alemanha. Eles ficam abrigados com um amigo seu, que morre em 1958. A família desse amigo vende todas as obras de Malevich. 3.       EUA Peggy Guggenheim, americana herdeira de uma fortuna, leva 6 obras. Ela havia c

Sonhos

Amadeu não havia se preparado adequadamente para a sua aposentadoria. Imaginava que poderia trabalhar por muitos anos ainda. Tinha um grande envolvimento com as pessoas e com  própria empresa onde trabalhou por último. O rompimento, abrupto e irreversível, trouxe a dor associada ao fim de uma importante relação. Quando ainda trabalhava, o dia passava sempre muito rápido, mal dando para fazer o que deveria ser feito, Cada hora tinha a sua programação prévia, sem contar os imprevistos que sempre ocorriam. Além disso, o ir e vir para o trabalho, almoço, tomavam praticamente 30% do tempo dedicado à sua vida profissional.    Depois de se aposentar, definiu e assumiu para si  vários afazeres que faziam passar o novo tempo que, de repente, passou a ter.  Sua rotina consistia em se por em dia com as notícias diárias, ler e responder aos seus e-mails -cada vez menos numerosos; alimentar os sites e páginas que administrava, e controlar suas finanças pessoais.  Isso, inicialmente, toma

Praia e Saúde

Alguma vez você já passou um dia na praia e voltou para casa sentindo-se relaxado e rejuvenescido? Você pode concordar prontamente que a praia tem um efeito calmante, mas também sabe que estar na praia pode ter um enorme efeito sobre a sua saúde e bem-estar, e pode mesmo mudar seu cérebro. Vamos dar uma olhada em alguns dos benefícios cientificamente apoiados que a praia pode oferecer. Lora Fleming, da Universidade de Exeter na Inglaterra, diz que a ideia de que a praia ajuda a nossa saúde, está bem estabelecida. Os médicos do século XVIII costumavam prescrever viagens para o oceano para visitar ‘hospitais de banho’. Hospitais de banho eram clínicas especialmente projetadas, que ofereciam tratamentos banho de água salgada. Fleming observa, no entanto, que os cientistas só começaram a olhar para os benefícios de saúde do oceano experimentalmente, nos últimos tempos. 1.      O córtex pré-frontal do cérebro é ativado O córtex pré-frontal, uma área do cérebro associada co

Superação

Ricardo é um homem que nasceu e vive num país que, historicamente, convive com o ilícito. Seu pais foi colonizado por um país europeu, potência na época, que não tinha nenhum interesse em promover o progresso, evolução da colônia. Buscavam apenas extrair e levar suas riquezas, especialmente, o seu ouro.  Para sua extração utilizavam mão de obra nativa, escrava. Os nativos, escravos, tinham consciência de que as riquezas da terra estavam sendo roubadas pelo opressor estrangeiro. Então, criavam oportunidades para roubar deles o que fosse possível, e não se sentiam nem um pouco culpados por isso. Afinal, ‘Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão’, de acordo com a expressão criada por Francis Drake, corsário e pirata inglês, que, depois de alegar que roubava outros ladrões, recebeu o honroso título de ‘Sir’, concedido pela Rainha Elisabeth I, também conhecida como ‘Isabel, a Rainha Virgem’. A rainha deu uma desculpa diferente: ele roubava de ladrões e trazia os bens para a In