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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Guerra Síria

Início Há mais de 40 anos a Síria é governada pela família Assad. É, lá não existe democracia. Mas isso não era problema porque, embora muitos sírios se queixassem do um alto nível de desemprego, corrupção em larga escala, falta de liberdade política, e repressão pelo governo Bashar al-Assad - que havia sucedido seu pai, Hafez, em 2000, o povo vivia bem para seus padrões, e o país estava crescendo. Isso até 2011 Em março de 2011, adolescentes que haviam pintado mensagens revolucionárias no muro de uma escola na cidade de Deraa, no sul do país, foram presos e torturados pelas forças de segurança. O fato provocou protestos, exigindo mais liberdades no país. Quando as forças de segurança sírias abriram fogo contra os ativistas - matando vários deles -, as tensões se elevaram, e mais gente saiu às ruas. Os manifestantes pediam a saída de Assad. Começou uma onda de protestos em diversas cidades do pais,  influenciadas pelas diversas revoltas que ocorriam ao mesmo tempo no

Museu da Memória

Allan era um homem de cerca de 50 anos. Era físico, tinha trabalhado em laboratórios de empresas multinacionais e, atualmente era professor numa universidade tradicional de seu país. Durante a sua vida profissional teve oportunidade de participar da elaboração de diversas teorias científicas e no desenvolvimento de produtos de ponta que vieram otimizar   a produção industrial, a facilitar a vida de milhões de pessoas.   Allan, até agora,  tivera uma vida plena em todos os sentidos. Suas ambições intelectuais tinham sido alimentadas e expandidas, seu trabalho era reconhecido, tinha alcançado estabilidade financeira, tinha muitos amigos, era casado com uma mulher que o completava, e dois filhos – um rapaz e uma mocinha, que  estavam estudando, e que o  enchiam de orgulho. Entretanto, ele percebia que grande parte daquilo que havia vivido, atualmente estava registrado apenas na sua memória, e, com o passar dos anos, teria significado apenas para ele e, no finalmente, iria se

Relações

Nestor foi fazer um estágio em outro país, proporcionado pela multinacional onde trabalhava. A família, mulher e filhos, permaneceram no Brasil. Lá, teve oportunidade de conhecer e conviver com uma colega de trabalho, Anne, Ambos tinham cerca de 40 anos, casados, com filhos. Com o tempo, como consequência de histórias de vida muito parecidas, afinidades,  foram, naturalmente, se aproximando, até que, oportunamente, se tornaram amantes.  Sua relação não era exclusivista, e nem tinha prazos ou horários pré-determinados.  Quando acontecia de terem uma oportunidade, se encontravam. Se não, tudo bem. Cada um tinha a sua vida bem estruturada, que seguia seu curso , como sempre. Nestor não tinha problemas com a família – muito pelo contrário. Entretanto, nos últimos tempos seu casamento tinha entrado num processo de esfriamento que tornou a relação do casal mais de amizade, com cada parte cuidando de suas responsabilidades, sem dar uma atenção especial um ao outro, como aconte