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Mostrando postagens de dezembro, 2021

Curiosidades da Gastronomia Paulistana

  Entre os muitos segmentos da nossa cidade a gastronomia, com certeza, é um dos mais atrativos, diferentes e multiculturais. Muito do que consumimos, todos os dias, são pratos e iguarias trazidos por outras nações que, em alguns casos, foram adaptadas ao gosto local. Muitas pessoas desconhecem, mas a coxinha, panetone, lanche de mortadela, bauru e a sopa do Ceagesp são pratos típicos da nossa cidade que, com o tempo, foi caindo no gosto de toda a população, não só de São Paulo, mas de todo o país. Para refrescar essas lembranças e levar ainda mais curiosidade a todos, fizemos um resumo da história desses cinco pratos tradicionais da nossa gastronomia e trouxemos para vocês! Preparem os guardanapos e vamos lá:     Sanduíche de Mortadela - A história do lanche mais famoso do Mercadão começa em 1933 , em um pequeno estabelecimento chamado ‘Bar do Mané’. Durante muitos anos esse bar serviu lanches, bebidas, e todo tipo de gastronomia que agradasse seus fregueses, mas, em 1970 , a

Av. Paulista, 130 anos

Avenida que nasceu como bulevar afrancesado, renasce como corredor cultural   Avenida Paulista,1902 Em uma definição que se tornou célebre, o historiador da arquitetura Benedito Lima de Toledo (1934-2019) disse que São Paulo é como ‘um palimpsesto —um imenso pergaminho cuja escrita é raspada de tempos em tempos, para receber outra nova, de qualidade literária inferior, no geral’. Não é à toa que a avenida Paulista, inaugurada em 8 de dezembro de 1891 , o antigo endereço dos barões do café, ‘única por sua posição na cidade e insubstituível em sua elegância’, está no texto de Toledo entre os exemplos do que a cidade foi capaz de criar e apagar, ‘sem remorsos’. Em 130 anos, que completa nesta quarta (8) , a avenida vem se modificando em maior ou menor escala, mas persiste como um símbolo da capital —embora seu nome, proposto pelo engenheiro uruguaio Joaquim Eugênio de Lima, que a concebeu, fosse uma homenagem a todos os nascidos no estado. A primeira destruição foi a de seu n

Alianças, simbolismo

  Por que nós usamos anéis de casamento? Por que eles são usados no quarto dedo da mão esquerda? Não se sabe ao certo quando essa tradição tão difundida na cultura ocidental começou. Alguns acreditam que os registros mais antigos da troca de alianças venham do Egito, e tenham ocorrido há cerca de 4800 anos. Naquela época, diferentes tipos de junco – que cresciam junto com o conhecido papiro – eram torcidos e trançados para formar anéis, e outros tipos de ornamentos, usados pelas mulheres. O círculo sempre foi o símbolo da eternidade, um elemento sem começo nem fim, valorizado pelos egípcios e por outras culturas. O espaço no centro do anel também tinha um significado e representava uma passagem para o conhecido e o desconhecido. Presentear uma mulher com um anel era uma prova de amor eterno e imortal. Pouco tempo depois, a matéria-prima dos anéis foi substituída por materiais que ofereciam maior durabilidade, como couro, ossos e mármore. Quanto mais caro o anel, maior era o am