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Mostrando postagens de julho, 2015

Sonho

O país em que Luisa vive, o Brasil,  está,  já há algum tempo, em crise: desemprego,  inflação subindo de forma recorrente, instituições públicas desacreditadas, instituições privadas evitando investir mais dinheiro. Ninguém consegue vislumbrar um bom final -  pelo menos a curto e médio prazo. Ela é uma jovem com  cerca de 25 anos, com curso superior, especializações, fala mais de um idioma – enfim é alguém que está preparada e que, normalmente, interessaria ao mercado. Entretanto, mesmo assim, muitos de seus colegas perderam o emprego e não estão  conseguindo se recolocar. Ela está receosa, preocupada, antecipando a possibilidade de que algum desdobramento possa colocá-la numa posição vulnerável.  Além disso, a cidade onde mora, São Paulo, está paralisada por um trânsito insuportável; o bairro onde vive, tem assaltos com frequência; as áreas públicas estão deterioradas, pichadas; .... Ouviu que muitas pessoas, de todas as idades e setores sociais, estão querendo sair do país

O guardião do Mosteiro

“Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto. O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para descobrir quem seria o novo sentinela. O Mestre, com muita tranquilidade, falou: ‘- Assumirá o posto o monge que conseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar.’ Então ele colocou uma mesinha magnifica, no centro da enorme sala onde estavam reunidos e, sobre ela , pôs um vaso de porcelana muito raro. E disse apenas: ‘- Aqui está o problema!’ Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável. O que representaria? O que fazer? Qual o enigma? Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e ... ZAPT!... DESTRUIU O VASO COM UM SÓ GOLPE. Tão logo o discípulo retornou ao seu lugar, o Mestre disse: ‘- Parabéns! Você é o novo guardião do Mosteiro.’ Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser e